Moçambique: Papa escolhe missionário português para bispo da Diocese de Tete

Congregação da Consolata destaca «um homem de fé, trabalho e generosidade»

Foto Instituto Missionário da Consolata

Lisboa, 22 mar 2019 (Ecclesia) – O Papa nomeou hoje o padre Diamantino Antunes, do Instituto Missionário da Consolata, como novo bispo da Diocese de Tete, em Moçambique.

Na missiva que oficializa a nomeação, publicada pela sala de imprensa da Santa Sé, é destacado o percurso do sacerdote de 53 anos, natural de Albergaria dos Doze, em Leiria.

Licenciado em Filosofia pela Universidade Católica Portuguesa, o novo bispo de Tete é também doutorado em Teologia Dogmática pela Universidade Gregoriana, em Roma.

Dentro dos Missionários da Consolata, começou por trabalhar na zona de Maúa, no norte de Moçambique, em 1992, e foi também nesse país lusófono, mas em Cuamba, que foi ordenado diácono, em 1993.

Um ano depois, mas já em Portugal, em Fátima, recebeu a ordenação sacerdotal.

O regresso a Moçambique deu-se em 1999, e abraçou aí o trabalho de “pároco em várias comunidades moçambicanas”.

Em maio de 2007 chegaria a nomeação para diretor do Centro Catequético do Guiúa, pároco da paróquia de Santa Isabel de Guiúa e vigário pastoral da diocese de Inhambane.

A divulgação da nomeação episcopal neste dia 22 de março é especial para o missionário português porque é exatamente neste dia que se assinala, em Moçambique, a memória do Martírio dos Catequistas do Centro de Guiúa, uma causa à qual o padre Diamantino Antunes se tem vindo a dedicar ao longo destes últimos anos.

O sacerdote foi mesmo nomeado postulador da Causa de Beatificação da Serva de Deus Luísa Mafo e Companheiros, catequistas mártires do Guiúa.

Atualmente o padre Diamantino Guapo Antunes desempenhava a missão de superior regional do Instituto Missionário da Consolata, em Moçambique e em Angola, desde 2014.

Em declarações veiculadas pelo portal ‘Fátima Missionária’, o órgão oficial de comunicação do Instituto Missionário da Consolata, esta congregação já se congratulou pela escolha do Papa Francisco, destacando o padre Diamantino Antunes como “um homem de fé, trabalho e generosidade”.

A Nunciatura Apostólica (representação da Santa Sé) em Moçambique, atualmente a cargo do arcebispo italiano D. Piergiorgio Bertoldi, também já reagiu à nomeação do padre Diamantino Antunes para bispo de Tete.

A Nunciatura une-se em oração “à Conferência Episcopal de Moçambique”, aos “religiosos do Instituto Missionário da Consolata, e a todos os fiéis da Diocese de Tete”, para pedir para o novo bispo todas as “bênçãos do Céu, no início deste seu novo ministério na Igreja de Deus, peregrina em Moçambique”.

De acordo com o portal ‘Fátima Missionária’, D. Diamantino Antunes é “o primeiro missionário português do Instituto Missionário da Consolata (IMC) a ser eleito bispo”.

JCP

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Agência ECCLESIA

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