Missionários católicos querem promover acções penais contra exploração sexual de menores

A direcção nacional das Obras Missionárias Pontifícias na Alemanha (OPM) irá levar a cabo um encontro sobre o tema ““Levar os pedófilos a Tribunal”. O evento, que decorre em Berlim desde amanhã até quinta-feira, é organizado em colaboração com a secção alemã da rede internacional de organizações contra a prostituição, a pornografia e o tráfico de crianças ECPAT (End Child Prostitution, Pornography, and Trafficking). Em análise estarão as possibilidades e os obstáculos para a acção penal nos casos de turismo sexual que envolvam crianças. Segundo a organização, estes casos gozam de uma impunidade quase total. “Os culpados, às vezes, contam até com a ajuda das representações diplomáticas dos seus países no exterior, que fornecem endereços de advogados ou novos documentos para sair do país”, denuncia Otmar Oehring, responsável da secção alemã para a tutela dos direitos humanos das OPM e coordenador do encontro. A secção alemã desta organização católica patrocina programas de ajuda nas Filipinas, Tailândia, Sri Lanka, Índia, Nepal, Quénia e África do Sul. Estes programas tentam proteger as crianças da violência sexual e retirá-las do círculo da prostituição. As OPM são uma Instituição da Igreja católica que compreende quatro organismos: Propagação da Fé (1822), Infância Missionária (1843), São Pedro Apóstolo (1889) e União Missionária (1916).

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