Militares portugueses foram Voluntários no Encontro de Taizé

De regresso a casa, os cerca de 50 militares que participaram no Encontro Europeu de Taizé em Milão trazem na bagagem a experiência de uma actividade onde não foram apenas assistentes mas participantes intervenientes. O balanço desta participação militar no encontro realizado na «Fiera» de Milão “é surpreendente”, disse à Agência ECCLESIA o Pe. Luis Morouço, responsável da Pastoral Juvenil da Diocese das Forças Armadas, numa avaliação que começou ainda em Portugal objectivada pelo grande número de inscrições verificado. “Acho interessante uma adesão tão grande a este tipo de iniciativas que são essencialmente do foro da espiritualidade, – comentou o capelão militar Luis Morouço – porque à excepção de duas ou três pessoas ninguém tinha feito uma experiência de Taizé”, frisou. A organização e coordenação da participação dos cadetes da Academia Militar e da Escola Naval no encontro de Taizé passou pela mesa de trabalho do capelão-mor da Diocese das Forças Armadas, o Pe. Manuel Amorim, que em declarações à Agência ECCLESIA relevou a importância desta actividade como contributo “para a formação destes jovens na medida em que os desperta para o sentido de partilha e da inter-ajuda, e espirito de grupo”. No local esta partilha foi devidamente concretizada por estes cadetes, no voluntariado realizado ao longos dos dias em que decorreu o Encontro Europeu. “A quase totalidade dos participantes militares portugueses foram voluntários na distribuição da alimentação, na coordenação e animação dos grupos paroquiais, no acolhimento dentro dos pavilhões onde decorria a oração, na recolha do lixo…” salientou o Pe. Luis Morouço. A participação nesta actividade, bem como em outras actividades promovidas pela Pastoral Juvenil da Diocese das Forças Armadas, têm em vista um importante aspecto formativo porque, referiu o responsável deste sector, “ao lidar com a próxima geração de oficiais, com estas actividades, podemos estar a trazer um benefício às Forças Armadas que pode ser a longo prazo e que, pode trazer depois outro tipo de benefícios sobre aqueles que vierem nas próximas gerações, nomeadamente os subordinados, porque predispõe a acção de comando de uma forma completamente diferente”, salientou. Na viagem de ida houve tempo para a oração, partilharam-se experiências pessoais de fé, trocaram-se várias impressões, expectativas sobre o que iria ser a permanência em Milão, e agora de regresso a casa comunga-se de um mesmo sentimento: “Na oração de Taizé encontra-se uma liturgia bela pelo canto, simples na linguagem, com uma faculdade horizontal de ecumenismo capaz de unir”. Dentro da bagagem destes cadetes vem, a mais, a vontade de repetir.

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