Migrações: Bragança-Miranda apoia família refugiada da Venezuela

Serviço Diocesano das Migrações e Minorias Étnicas de Bragança-Miranda está a acompanhar venezuelanos que chegam à região

Foto: Serviço Diocesano das Migrações e Minorias Étnicas

Bragança, 14 set 2018 (Ecclesia) – O Serviço Diocesano das Migrações e Minorias Étnicas de Bragança-Miranda está a acompanhar migrantes venezuelanos que escolhem a capital nordestina para viver e destaca-se em especial uma jovem família, com um filho que já nasceu em Portugal.

“Foi acarinhado pela Cáritas Diocesana e pela Associação Entre-Famílias que conseguiram, a tempo, providenciar o essencial para o enxoval do bebé”, disse a diretora Serviço Diocesano das Migrações e Minorias Étnicas.

Na nota enviada hoje à Agência ECCLESIA, pelo Secretariado das Comunicações Sociais
da Diocese de Bragança-Miranda, Fátima Castanheira conta que Diego, filho do jovem casal, nasceu nos primeiros dias de setembro.

“A equipa deste serviço diocesano apoiou e organizou a casinha que foi preciso pintar, compor, recuperar mobílias, tudo de forma rápida porque o pequeno venezuelano estava para chegar”, explicou.

Fátima Castanheira contextualizou ainda que a pequena casa que a jovem família alugou “precisava de quase tudo, desde mobílias, loiças, roupas entre outros bens essenciais”.

Segundo a diocese transmontana têm chegado ao seu território “venezuelanos à procura de um futuro melhor” e esperam, “para breve”, que cheguem outros elementos desta família que também escolheram Bragança para recomeçar as suas vidas depois de saírem da Venezuela, país que acolhe a segunda maior comunidade estrangeira de portugueses e vive uma crise económica e política.

Recentemente, na sua passagem por Portugal, a irmã Maria José Gonzalez, representante da Cáritas da Venezuela, alertou para o impacto da crise alimentar, da pobreza e da imigração, “um sofrimento de partir o coração”.

“Atinge os mais vulneráveis, os que vão sofrer danos irreversíveis, as crianças até aos 5 anos. Pedimos que a comunidade internacional torne esta crise visível”, destacou em declarações à Agência ECCLESIA e Rádio Renascença.

De assinalar que na Ilha da Madeira, de onde são provenientes muitos dos emigrantes portugueses atualmente radicados na Venezuela, a Paróquia da Sagrada Família também está a ajudar a integração de lusodescendentes.

CB

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