Mensagem final do Sínodo desagradou a israelitas

As autoridades israelitas reagiram ao que consideram ter sido a politização e instrumentalização do Sínodo do Médio Oriente.

Várias figuras políticas e religiosas do país criticaram a mensagem final do sínodo, que elenca uma série de dificuldades que os palestinianos enfrentam.

“Lamentamos que este importante sínodo se tenha tornado um fórum de ataques políticos a Israel, ao melhor estilo da propaganda árabe”, afirmou o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros, Danny Ayalon.

Também o Rabino David Rosen, que foi convidado a falar ao Sínodo, criticou a abordagem dos bispos nos documentos finais: “Lamento que os bispos não tenham tido a coragem de confrontar os mais sérios desafios que os Cristãos enfrentam no Médio Oriente. Mesmo que o Estado de Israel não existisse, o êxodo dos cristãos não seria diferente. Dizer que o conflito israelo-palestiniano é o principal problema revela falta de sinceridade”.

O Vaticano já reagiu a estas críticas de Israel. Esta manhã o Pe. Federico Lombardi, porta-voz da Santa Sé, afirmou que, em geral, os trabalhos do sínodo foram muito positivos e remete, como posição oficial, não a opinião de cada bispo, mas sim o texto da Mensagem votada e publicada no passado sábado.

Redacção/RR

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