Mem Martins missionária

Grupo parte 6ªfeira para São Tomé e Príncipe Numa iniciativa que surgiu na paróquia de Mem Martins, oito voluntários partem sexta feira para quatro semanas de trabalho em São Tomé e Príncipe. Não é uma iniciativa inédita. Foi há três anos que um casal de paroquianos depois de duas semanas de férias naquele arquipélago, chegou maravilhado com as ilhas mas também impotente perante a miséria que testemunharam. Resolveu então, propor a alguns jovens do grupo Bé Bá Chiná (que significa Ide e Ensinai) da paróquia, a realização de um projecto de ajuda humanitária em S.Tomé. E é com grande entusiasmo que, passados três anos a experiência repete-se com jovens que vão pela primeira vez cheios de entusiasmo, liderados pelo pároco Mário Pais, único repetente. “Vamos todos com muita alegria e estima pela comunidade que nos espera. Ao longo destes anos temos cooperado com a paróquia das Neves e trabalhamos com as irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição. A expectativa é também de receber muito. O que nós levamos é pouco. Quem vai recebe muito, em sorrisos dos casais e das crianças.” O trabalho a que se propõem é de continuação. Na ajuda na prevenção de cuidados de saúde, na formação de professores e catequistas e na constituição de uma escola de informática. Quem vai, teve de vencer barreiras. “É difícil ir. Arranjar tempo, organizar tudo para estar disponível e partir”. As dificuldades monetárias também se sentem. “Andámos a pedir esmolas por diversas paróquias para podermos levar algum contributo para a paróquia que nos espera. Mas esta é também uma forma de comprometer quem cá fica. Houve um grande acolhimento, as pessoas sentem-se envolvidas”. A formação que antecedeu a partida teve como base os encontros que a Fundação Evangelização e Cultura propõe. “Foram quatro encontros ao longo do ano. Mas também na paróquia procuramos estar preparados para realidade que nos espera, reflectindo sobre a cultura e sobre os hábitos daquele povo. E também os documentos da Igreja ajudaram a reflectir sobre a dinamismo da missão e sobre o espírito de grupo.” E como é tão difícil vir embora e esquecer a doação que se fez durante quatro semanas, a paróquia faz esforços para que esta experiência possa ser prolongada por mais tempo. “Quem sabe um ano ou mais.” Nas palavras do pároco “é essencial cada vez mais as paroquias apostarem na missão e mobilizarem os seus paroquianos para estas actividades.”

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