Médio Oriente: Cristãos em risco na Síria

Fundação pontifícia lança pedido de ajuda urgente para aldeia junto à fronteira com o Líbano

Lisboa, 24 ago 2012 (Ecclesia) – A fundação pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) lançou hoje um pedido de “ajuda urgente” para socorrer os habitantes de uma aldeia cristã na Síria, perto da fronteira libanesa, que vivem uma “situação desesperada”.

“A situação no local é muito grave. As populações da aldeia precisam urgentemente de alimentos e medicamentos, que serão encaminhados para eles através da Caritas do Líbano”, refere um comunicado da AIS enviado à Agência ECCLESIA.

O nome da aldeia não pode ser divulgado “por razões de segurança”, para “não colocar ainda mais em risco a vida dos seus habitantes”.

A fundação adianta que o patriarca maronita Boutros Bechara Rai, líder da comunidade católica mais representativa do Líbano, esteve reunido recentemente com o responsável da AIS para o Médio Oriente, altura em que “recebeu uma informação alarmante” sobre a aldeia fronteiriça.

Na sua conversa com a delegação da fundação, o patriarca manifestou expressamente o “desejo sincero de ajudar essas pessoas” na Síria.

A AIS pede “a todos os seus benfeitores e amigos portugueses” que colaborem nesta campanha e decidiu “conceder uma ajuda de emergência” no valor de 50 mil euros.

Segundo a agência Fides, do Vaticano, há mais de 12 mil fiéis católicos cercados numa aldeia da região de Homs, com falta de alimentação e de medicamentos.

O mosteiro greco-católico de São Tiago, edifício do século VI que atualmente abriga uma comunidade de 25 pessoas de nove países e um grupo de 20 refugiados, foi atingido por bombardeamentos de um helicóptero de ataque que visava alguns grupos rebeldes.

“Líderes cristãos locais solicitaram às partes beligerantes que poupem as áreas onde vivem os civis e que salvaguardem o património cultural e religioso do país”, acrescenta a Fides.

OC

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