Pós-graduação aponta à «cobertura mediática intensiva» da MJ Lisboa 2023
Lisboa, 29 set 2022 (Ecclesia) – Nuno Estevão investigador do Centro de Estudos de História Religiosa (CEHR) da UCP, considera que a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Lisboa 2023 vai exigir uma “cobertura mediática intensiva”.
“A JMJ, previsivelmente, terá um acompanhamento mediático intensivo e um acompanhamento jornalístico de elevada dimensão” disse à Agência ECCLESIA omdocente, um dos coordenadores da formação avançada em Jornalismo e Religiões – B-learning, promovida pela UCP.
As Faculdades de Teologia e de Ciências Humanas da UCP dão início, a 14 de outubro, ao curso que pretende ajudar os jornalistas e a comunicação social a abordar a Jornada Mundial da Juventude.
A proposta formativa, com inscrições até 11 de outubro, tem “dois pressupostos”, a realização da JMJ e, também, o fato da UCP ter “um saber acumulado, ter recursos, docentes e investigadores que trabalham ambos os temas, a religião e o jornalismo”, realça Nuno Estevão, em entrevista ao Programa ECCLESIA, emitida esta quinta-feira na RTP2.
As Faculdades de Ciências Humanas e de Teologia têm um historial nestes temas de investigação e a “formação visa compaginar e conjugar um conjunto de conteúdos a quem, previsivelmente, se interesse por estas temáticas”.
A formação foi “montada, falada e desenhada” e tem “dois módulos, um centrado na religião e outro na comunicação”
O módulo da religião tem áreas direcionadas para a JMJ e também para as “religiões em geral”, frisou o responsável.
A ideia da formação pretende ajudar nas áreas dos “conceitos, linguagem, figuras e atividades” e fornecer “instrumentos interpretativos, bibliografia e pessoas” acrescenta um dos coordenadores da formação, juntamente com Catarina Duff Burnay.
O lugar das instituições e dos agentes religiosos no espaço público encontra-se em processo de “constante transformação, articulando-se com alterações globais em curso” e nas suas “dimensões internas, diferentes manifestações e formas de organização, as religiões têm sido objeto de múltiplas representações mediáticas”.
A formação tem a “duração de 53 horas”, às sextas-feiras das 18h30 às 21h30 e aos sábados das 10h00 às 13h00, sendo “seis horas presenciais e as outras em regime de b-learning (acompanhamento à distância)”, sublinhou Nuno Estevão.
“Mostra-se determinante, por parte dos profissionais do setor, nomeadamente dos jornalistas, conhecer melhor as suas características e linguagens próprias, garantindo uma preparação adequada para o desenvolvimento de abordagens jornalísticas coerentes e conhecedoras das especificidades das diferentes comunidades religiosas”, lê-se numa nota enviada à Agência ECCLESIA.
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