Iniciativa juntou em Roma mais de 300 profissionais da rádio, televisão, cinema e internet, de 80 países
Roma, 26 fev 2014 (Ecclesia) – O encerramento em Roma do Congresso Mundial da SIGNIS, associação católica mundial para a comunicação, ficou marcado por apelos a uma ação mediática mais solidária e comprometida com as pessoas.
Segundo o comunicado final da iniciativa, enviado hoje à Agência ECCLESIA, o presidente do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais referiu aos participantes que “o desafio mais importante que os media católicos enfrentam hoje é fazerem-se mais próximos dos homens e mulheres deste tempo”.
Recordando a mensagem do Papa Francisco para o 48.º Dia Mundial das Comunicações Socias, intitulada “Comunicação ao serviço de uma autêntica cultura do encontro”, Claudio Maria Celli sublinhou que “o ato de comunicar, por si só, implica já chegar perto de quem é diferente de nós”.
Nesse sentido, a comunicação só será pela quando houver uma “sincera preocupação pelo outro, pela sua condição”, apontou.
O Congresso Mundial da SIGNIS, este ano subordinado ao tema “Os media por uma cultura de paz”, contou com a participação de mais de 300 profissionais da rádio, televisão, cinema e internet, de 80 países.
No seu discurso final, o presidente do organismo, Augustine Loorthusamy, destacou o ideal de “cultura de encontro” que norteou e esteve presente nas diversas conferências e workshops que marcaram o evento, desde a última terça-feira.
Para aquele responsável, a SIGNIS tem de se assumir como “um espaço de amizade entre comunicadores de todo o mundo”.
“É preciso consolidar uma rede de contactos, de partilha de experiências e de entreajuda em momentos de dúvida, de tribulação e de desafio”, destacou.
Augustine Loorthusamy está a terminar o seu segundo mandato à frente da SIGNIS e foi instituído Cavaleiro da Ordem de São Silvestre, pelo seu contributo para a comunicação católica.
Este sábado, realiza-se a assembleia geral do organismo, que será marcada pela eleição dos novos corpos diretivos para os próximos três anos.
Destaque ainda no Congresso para a atribuição dos prémios SIGNIS, que distinguiram sobretudo o trabalho e a produção dos jovens, em áreas como a rádio, a fotografia e o vídeo.
JCP