Mariápolis: Aveiro acolheu experiências católicas por um novo estilo de vida

Iniciativa organizada pelo Movimento dos Focolares contou com a presença de mais de mil crianças, jovens e adultos

Aveiro, 02 ago 2011 (Ecclesia) – O Centro Cultural e de Congressos de Aveiro transformou-se nos últimos quatro dias num autêntico fórum de “comunhão evangélica e vida comunitária”, com a realização de uma Mariápolis nacional, promovida pelo Movimento dos Focolares, ligado à Igreja Católica.

“O objetivo final desta iniciativa é difundir entre as pessoas a ideia de que é possível, em pleno século XXI, construirmos um mundo mais unido, a partir do Evangelho”, explica Mário Matos, um dos responsáveis pelo evento, em declarações prestadas hoje à Agência ECCLESIA.

Aberta desde o último sábado, a pessoas de todas as idades, profissões e condições sociais, a Mariápolis propôs aos participantes um novo estilo de vida, baseado no cumprimento da vontade de Deus e no amor ao próximo.

Filosofia que, de acordo com o carisma focolarino, mais do que ser transmitida através de palestras e dissertações, deve ser vivida e transmitida no dia a dia.

“As pessoas precisam de testemunhos autênticos, e essa é uma das maneiras que temos utilizado desde o início do nosso movimento, pegando também na Palavra de Deus como uma leitura atual, na resolução de problemas”, acrescenta Mário Matos.

Para além desta temática, a edição deste ano foi dedicada à discussão de matérias como o sofrimento, “de que forma é que podemos passar para além dele, apoiados no exemplo de Cristo na Cruz; e “a importância de viver bem o tempo presente”.

Destaque também para um fórum sobre “tecnologias e relacionamentos”, orientado para a importância cada vez maior das “redes sociais”, e um painel dedicado à “felicidade”, apresentado pelo professor Luigino Bruni, responsável pelo Movimento por uma Economia de Comunhão.

Desde o início dos trabalhos, passaram pelo auditório aveirense cerca de mil crianças, jovens e adultos, que agora vão continuar a ser apoiados pelo movimento, através dos seus grupos paroquiais e diocesanos.

“Muitos destes jovens, se não têm este espírito renovado, acabam por esmorecer com o tempo, e assim nós ficamos com o seu contacto e procuramos manter a chama acesa”, sublinha Mário Matos.

Uma missão que começa já a partir de setembro, com a realização de diversos encontros regionais.

O Movimento dos Focolares foi fundado pela italiana Chiara Lubich em 1943, na cidade de Trento, para se constituir como uma força de renovação espiritual e social no contexto da II Guerra Mundial.

Nos anos seguintes, o seu carisma estendeu-se um pouco por todo o mundo, com a aprovação da Santa Sé e o reconhecimento das diversas religiões e organismos internacionais.

JCP

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