Manifestação internacional promovida pelos Focolares

No próximo sábado, em Budapeste. No 50° aniversário dos trágicos acontecimentos da Hungria realizar-se-á, em Budapeste, a 16 deste mês, uma manifestação internacional. O encontro pretende ser um testemunho visível de uma outra revolução, a revolução dos “voluntários de Deus” que surgiram nesse mesmo ano como resposta às aspirações de paz e de liberdade. Os desequilíbrios produzidos por uma economia de mercado globalizada, o vasto déficit de legalidade, “a necessidade de uma política ao serviço do bem comum, de uma comunicação que não esteja ao serviço de interesses económicos e políticos, são alguns dos inúmeros desafios que se apresentam à humanidade no início do novo século” – realça um documento dos Focolares. Em Budapeste, como resposta a estes desafios, será lançada uma proposta: a fraternidade. Será apresentada com factos concretos, vividos em diferentes contextos culturais como a Europa de Leste e Ocidental, a América Latina, a Ásia e a África, e em diferentes âmbitos da sociedade: – na economia: será apresentado o projecto de “Economia de comunhão” concretizado em várias empresas de produção e serviços, e a visão cultural que o inspira; – no direito: será posto em evidência o impacto da fraternidade sobre a questão crucial da legalidade; – na comunicação: será sublinhada a importância dos meios de comunicação para compor a família humana em unidade, na diversidade; – na política: será realçado o impacto da fraternidade no agir político, como fundamento e princípio da liberdade e da igualdade. Acção de fraternidade com a África – Em Budapeste será lançado um projecto em favor do desenvolvimento social e cultural do continente africano, através de bolsas de estudo. Raízes espirituais – Prevista uma mensagem de Chiara Lubich, presidente e fundadora dos Focolares, com o título: “A nossa resposta à noite cultural e colectiva de hoje”. A densidade de vida e de pensamento que será apresentada em Budapeste nasce do contributo de milhares de pessoas, de modo particular “os voluntários de Deus”, leigos empenhados com radicalidade em viver a revolução do Evangelho em diferentes contextos culturais e sociais. Suscitados por Chiara Lubich, há 50 anos, como resposta ao apelo que provinha do povo húngaro por ocasião da invasão das tropas soviéticas no seu país, em Novembro de 1956. Nos dois dias que precedem o encontro, 9000 voluntários estarão reunidos numa “jornada de fraternidade” para um aprofundamento das raízes da sua história e um relançamento do empenho em prol da sociedade. Os voluntários de Deus são uma ramificação do amplo Movimento dos Focolares, fundado por Chiara Lubich em 1943. É um Movimento de renovação espiritual e social, difundido em 182 países, que conta com alguns milhões de aderentes e simpatizantes jovens, adolescentes, famílias, profissionais e operários, de todas as raças, culturas, vocações e crenças religiosas, envolvidos num único projecto: o de contribuir para sanar as divisões, os traumas e os conflitos existentes na sociedade, tendo como único objectivo a fraternidade da família humana. O método privilegiado é o diálogo. Diálogo dentro da própria Igreja, entre as Igrejas, com os Judeus, entre religiões, com pessoas sem convicções religiosas. São inúmeras as concretizações nos vários âmbitos da sociedade, entre as quais se encontram as Cidadelas, as Editoras, os Jornais, as obras sociais e as adopções à distância. A espiritualidade da unidade que nasceu do Evangelho, é a linfa vital que anima o Movimento, é o húmus onde se desenvolvem as várias obras e a força de renovação que contém a dimensão da comunhão e da unidade. Portugal estará representado com cerca de 200 participantes, provenientes de todas as regiões do país. Poderá obter mais informações através do site www.budapest2006.focolare.org

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