Maio, mês de solidariedade para os trabalhadores cristãos

O mês de Maio assume para o Movimento de Trabalhadores Cristãos uma especial importância. São 31 dias dedicados à solidariedade que o grupo da diocese de Lisboa quis marcar com a organização de uma Festa de Solidariedade. A LOC/MTC dá especial importância às questões de solidariedade. “Entendemos que a solidariedade é o espaço mais importante para que a justiça se realize”, dá conta José Rodrigues, responsável do MTC na diocese de Lisboa. Chamar a atenção para esta necessidade deve ser uma constante. Não é uma iniciativa “recente”. “Antigamente celebrava-se esta festa nas vésperas do 1 de Maio, mas por razões de agenda, alterou-se”. Fazem questão, no entanto, de continuar a marcar o mês de Maio como um tempo importante de luta e de abordagem de problemas. O dia foi marcado por uma reflexão em torno da “Solidariedade nos movimentos de acção católica”. Uma análise desenvolvida por Paulo Fontes, secretário do Centro de Estudos de História Religiosa da UCP, apontou a importância dos movimentos e da acção católica, como espaços de solidariedade. “Hoje, mais ainda, é pertinente abordar estas questões”, suscita José Rodrigues, daí que o MTC suscite a congregação de todas as pessoas e dos trabalhadores, e lute “pela justiça, pelo amor e pelas causas mais prementes”. Esta é também uma forma de, enquanto cristãos, “colocar a Doutrina Social da Igreja no meio da sociedade”. A Festa de Solidariedade é uma data de convívio, de encontro entre todos os militantes do MTC e uma forma de celebração do ideal que os junta. O dia terminou com a celebração eucarística, invocando também o Dia da Mãe, celebrado na mesma data. Passado o dia de festa, o grupo de Lisboa centra agora as suas atenções na preparação do XIII Congresso Nacional da LOC/MTC, com início marcado para 7 de Junho, em Setúbal. Serão três dias de trabalho, omnde os participantes pretendem reflectir sobre “Valorizar o trabalho e dignificar a pessoa”. “Toda a diocese de Lisboa está empenhada na preparação deste congresso”. O Congresso é uma marca importante nas actividades dos trabalhadores, porque “perspectiva os tempos que aí vêm e pede aos militantes para novos compromissos de anuncio nos locais de trabalho”. Missão que querem assumir enquanto trabalhadores católicos, mas também “enquanto Igreja que somos”, finaliza José Rodrigues.

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