Madre Clara: a nova beata portuguesa

Lisboa viu nascer e beatificar a fundadora da Congregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição que terá a festa litúrgica a 1 de dezembro.

Lisboa, 21 mai 2011 (Ecclesia) – O álbum dos beatos tem inscrito, desde hoje, mais um nome português: Madre Maria Clara do Menino Jesus, fundadora da Congregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição.

Depois de lida a carta apostólica pelo Cardeal Angelo Amato – representante de Bento XVI na celebração de beatificação de Madre Clara, no estádio do Restelo (Lisboa) – onde se refere que a nova beata foi “grande apóstola da ternura e da misericórdia de Deus” e tinha “profunda humildade”, o prefeito da Congregação para as Causas dos Santos concedeu o título de beata à venerável serva de Deus, Maria Clara do Menino Jesus.

A festa litúrgica da beata Madre Clara será “celebrada nos lugares e segundo as regras estabelecidas pelo Direito, todos os anos, no dia 1 de dezembro – leu o cardeal Angelo Amato.

Antes do início da missa – presidida por D. José Policarpo, cardeal-patriarca de Lisboa – a miraculada Georgina Troncoso Monteagudo deu o seu testemunho sobre o milagre que obteve por intercessão da Madre Maria Clara, fenómeno que conduziu à beatificação da religiosa.

Após o ato penitencial (cântico do “Kyrie, eleison”) e lida uma síntese biográfica da beata pela vice-postuladora da causa, irmã Maria Lucília Carvalho, decorreu o rito de beatificação de Madre Maria Clara que a coloca nos altares.

A beata Libânia do Carmo Galvão Mexia de Moura Telles e Albuquerque nasceu na Amadora, distrito de Lisboa, a 15 de junho de 1843, e recebeu o hábito de Capuchinha em 1869, escolhendo o nome de Irmã Maria Clara do Menino Jesus.

A religiosa foi enviada a Calais, França, a 10 de fevereiro de 1870, para fazer o noviciado, com a intenção de fundar em Portugal uma nova congregação, que viria a ser aprovada pela Santa Sé a 27 de março de 1876.

A Madre Maria Clara morreu em Lisboa em 1899, no dia 1 de dezembro (data em que a memória da religiosa passará a ser evocada pela Igreja Católica) e o seu processo de canonização viria a iniciar-se em 1995.

LFS

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Agência ECCLESIA

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