Bispo do Funchal destacou manifestação pública da devoção católica, «mesmo sem uma festa exterior tão ruidosa»
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Câmara de Lobos, Madeira, 29 jun 2020 (Ecclesia) – O bispo do Funchal, D. Nuno Brás, presidiu na tarde deste domingo, à Missa no Cais de Câmara de Lobos, assinalando a tradicional festa de São Pedro nesta localidade piscatória da Madeira.
“Pedro não é um homem sem pecados. Longe disso. Pedro é tão simplesmente um homem que foi capaz de aprender de Deus a amar. Nisso está a sua diferença”, explicou o responsável católico, numa intervenção divulgada pelo ‘Jornal da Madeira’.
O bispo do Funchal sublinhou a “capacidade de amar” do discípulo de Jesus, o primeiro Papa da Igreja Católica.
“Muitos acham que já sabem o que é o amor. Chamam amor a tudo. Chamam amor ao egoísmo, chamam amor às paixões. Precisamos, como Pedro, que o Senhor nos ensine a amar e de, como Pedro, deixar que na nossa vida seja Deus e a sua vontade a conduzir-nos”, precisou.
O andor de São Pedro foi levado da Capela de Nossa Senhora da Conceição até ao local da celebração numa embarcação típica de Câmara de Lobos, puxada por quatro pescadores.
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Antes do início da celebração, em declarações aos jornalistas, D. Nuno Brás destacou que, apesar das limitações impostas pela pandemia, “o importante é não se deixar de fazer festa, mas fazendo a festa que é possível”.
“Mesmo sem uma festa exterior tão ruidosa e tão brilhante como é habitual, tenho a certeza de que a festa interior, que a devoção a São Pedro e a toda esta presença de Deus no meio destas comunidades, não será menor por causa destas medidas”.
“Em termos de vida de fé, neste momento, estamos praticamente a retomar dentro de normalidade ainda ‘confinada’”, acrescentou.
O bispo do Funchal admitiu que as limitações às celebrações comunitárias têm impacto na vida das paróquias, inclusive do ponto de vista económico.
“Estas festas davam um pé de meia para a gestão corrente, mas agora isso não é possível, é como é, vamos viver com aquilo que temos e com a certeza de que, para as populações não faltará a assistência dos sacerdotes”, concluiu.
OC