Loulé: D. Américo Aguiar confiou organização da Jornada Mundial da Juventude à «Mãe Soberana»

Bispo-auxiliar de Lisboa ofereceu o anel da sua ordenação episcopal

Foto: Mira/CML

Faro, 05 mai 202 (Ecclesia) – O presidente da Fundação Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Lisboa 2023 presidiu à Festa Grande de Nossa Senhora da Piedade, popularmente conhecida como ‘Mãe Soberana’, e confiou-lhe a organização desse evento, este domingo, em Loulé, na Diocese do Algarve.

“Trago esse desejo de confiar à Mãe Soberana a organização da Jornada Mundial da Juventude, para que, com o pouquinho de cada um de nós, sejamos todos capazes de, com esse pouquinho de cada um, fazer o muito que é necessário para que a jornada acolha a todos como testemunho de Cristo vivo”, disse D. Américo Aguiar, antes da Eucaristia, informa o jornal ‘Folha do Domingo’.

“Queremos também colocar nas nossas intenções este projeto do mundo inteiro”, explicou o presidente da Fundação Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023, sobre o encontro que se vai realizar na capital portuguesa, de 1 a 6 de agosto do próximo ano.

Na homilia da Missa, D. Américo Aguiar, bispo auxiliar de Lisboa, afirmou que precisam do “colo da Mãe” e é a Senhora da Piedade a Mãe o colo que os “faz diferentes, que transforma” e converte, por isso, manifestou “à Mãe Soberana a gratidão de todos por tudo aquilo que foi e é”.

Peço a sua presença, o seu cuidado, o seu carinho e o seu colo e por tudo aquilo que vamos testemunhar a partir de agora pelas ruas desta nossa amada cidade até ao santuário. Vamos retribuir-lhe esse colo e vamos, nós, levá-la no nosso seio, levá-la nos nossos ombros, levá-la com a nossa vida e testemunharmos publicamente a alegria desse colo de mãe”.

Foto: Mira/CML

D. Américo Aguiar evocou a imagem de Nossa Senhora com o filho morto nos braço e disse que “não há momento mais doloroso para uma mãe do que sepultar um filho”, recordando que neste dois anos de pandemia se viveram “desafios impensáveis”.

“Tantos viram as suas vidas destruídas. E tantas famílias passaram mal. E tantas mães sofreram. E até continuam a sofrer em razão destes problemas que a todos foi dado viver”, acrescentou, no domingo que se comemorou o Dia da Mãe.

O bispo auxiliar de Lisboa ofereceu o seu anel de ordenação episcopal a Nossa Senhora da Piedade, no final do sermão, após a subida do andor da Mãe Soberana da cidade de Loulé até ao seu santuário.

“É preciso oferecermos alguma coisa à Mãe Soberana. Eu vou oferecer à Mãe Soberana o meu anel de ordenação episcopal. É muito simbólico para mim. Vai ficar para ela, como gratidão de tudo o que fez por vocês e faz por todos nós”, explicou D. Américo Aguiar, que deu o anel ao pároco de Loulé e reitor do santuário mariano.

Foto: D. Américo Aguiar

No final da celebração, que também foi concelebrada pelo bispo emérito do Funchal, D. António Carrilho, natural de Loulé, o bispo do Algarve, D. Manuel Quintas, confiou à bênção e proteção da “Mãe Santíssima da Piedade” pessoas e bens, como as famílias, mães, crianças, jovens, idosos, doentes, “os mais sós”, “os que sofrem do corpo ou do espírito”, “todas as vítimas da guerra, da violência e da maldade dos homens”, terras e casas, escolas, creches e infantários, indústrias.

Depois das celebrações religiosas foi inaugurado um mural dedicado a este culto da padroeira de Loulé, na cidade algarvia, num prédio na confluência da Rua Nossa Senhora da Piedade e Rua Homens do Andor, informa o Jornal ‘Folha do Domingo’.

CB/OC

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Agência ECCLESIA

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