Liturgia: Serviço Nacional de Acólitos promoveu peregrinação virtual a partir do Santuário de Vila Viçosa (c/vídeo)

Arcebispo de Évora presidiu à Eucaristia, transmitida nas redes sociais

Vila Viçosa, 01 mai 2020 (Ecclesia) – O arcebispo de Évora presidiu hoje à Missa da 24ª Peregrinação Nacional de Acólitos, no Santuário de Vila Viçosa, desafiou os grupos a fazer “comunidade” e disse que a pandemia é um “paragem”.

“Quando sofremos, como estamos a sofrer nesta pandemia, é apenas um apeadeiro, uma paragem, uma estação, porque a nossa vida vai terminar na festa da Páscoa eterna com Jesus”, afirmou D. Francisco Senra Coelho.

Na Eucaristia transmitida através das redes sociais, o arcebispo de Évora sublinhou que “a solução” para os problemas da humanidade chama-se “Jesus Cristo”.

“Se Jesus estiver na nossa vida, se estiver na sociedade, se estiver na nossa família, haverá festa em plenitude”, referiu.

D. Francisco Senra Coelho pediu aos acólitos adultos para fazer de cada grupo “uma comunidade” onde “Jesus está no meio”.

“Neste Portugal onde vós sois acólitos, nunca vos esqueçais que pertenceis a essa grande comunidade, a Igreja, que é Maria no mundo de hoje, que é Mãe”, sublinhou.

O arcebispo de Évora pediu aos acólitos para, nas atuais circunstâncias, “sintonizar com a comunidade através das redes digitais”, mantendo a ligação com o grupo de acólitos e com os párocos.

No início da celebração, o diretor do Serviço Nacional de Acólitos, padre Luís Leal, disse que a Peregrinação Nacional de Acólitos no Santuário de Vila Viçosa era “diferente, mas não menos intensa” e foi uma ocasião para consagrar o país e a missão dos acólitos à Padroeira de Portugal.

“Tal como D. João IV, dizemos ‘toma conta de todos nós’”, afirmou o padre Luís Leal, recordando a consagração do rei de Portugal a Nossa Senhora, quando coroou a imagem da Imaculada Conceição de Vila Viçosa como Rainha de Portugal, no dia 25 de março de 1646.

“Somos chamados a viver neste momento de provação um testemunho de santidade. Sermos santos é cuidarmos uns dos outros, estarmos atentos aos outros, na realidade concreta em que vivemos”, acrescentou o diretor do Serviço Nacional de Acólitos.

No fim da Missa, o arcebispo de Évora lembrou que é necessário “seguir as orientações que são dadas por especialistas e técnicos” para que a pandemia não atinja muitas pessoas e lembrou os que estão na linha da frente na “saúde, socorro, acompanhamento, solidariedade e apoio aos que mais precisam, na crise social que se começa a sentir”.

“Que todos tenham a proteção de Nossa Senhora, Padroeira e Rainha de Portugal, venerada neste Santuário de Vila Viçosa”, concluiu o arcebispo de Évora.

A 24ª Peregrinação Nacional de Acólitos decorreu no Santuário de Vila Viçosa e foi participada através das redes sociais; para além da Missa, presidida por D. Francisco Senra Coelho, o Serviço Nacional de Acólitos propôs um guião para a oração do terço aos vários grupos de acólitos de Portugal.

A Peregrinação Nacional de Acólitos realiza-se habitualmente no dia 1 de Maio, em Fátima; a impossibilidade de acontecer presencialmente no Santuário da Cova da Iria, por causa da pandemia covid-19, levou o Serviço Nacional de Acólitos a promover uma peregrinação virtual, a partir do Santuário de Vila Viçosa, na Arquidiocese de Évora.

PR

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