Maria da Glória Garcia assume missão de «investigar e inovar» em tempos de crise
Lisboa, 30 jan 2015 (Ecclesia) – A reitora da Universidade Católica Portuguesa (UCP) elogiou hoje a afirmação da instituição académica no plano nacional e internacional, apesar das dificuldades demográficas e económicas provocadas pela atual crise.
“É nosso firme propósito estreitar ainda mais alianças estratégicas com as mais reputadas universidades católicas no mundo”, disse Maria da Glória Garcia, na sessão académica que antecede o Dia Nacional da UCP, assinalado anualmente no primeiro domingo de fevereiro, em 2015 sob o lema ‘Alargar Horizontes’.
A reitora afirmou que a UCP quer estar “aberta ao mundo global”, assumindo a missão de “investigar e inovar para bem formar, investigar e inovar para bem servir”.
Falando numa universidade que se “orgulha de ter o nome católica”, Maria da Glória Garcia lamentou que “os diminutos apoios do Estado” sejam um entrave para “a liberdade de escolher”.
A responsável recordou o processo que levou à criação da Universidade Católica, num clima de luta pela liberdade de ensino, no Estado Novo, e a capacidade que teve de “transformar” o sistema, para “alargar horizontes” na vida universitária portuguesa.
Hoje, referiu, assume-se o papel de ensinar numa sociedade com o problema de “não saber o que não sabe”, valendo-se “da interrogação e da busca da verdade”.
“Para uma universidade católica, andar não significa apenas formar, mas formar-se”, precisou a reitora da UCP.
Maria da Glória Garcia desejou que os jovens formados na instituição sejam fiéis a “princípios e valores”, capazes de “melhor servir” e participar na “transformação do mundo”.
“Educar é um ato de amor”, observou.
A sessão académica realizou-se no auditório Cardeal Medeiros, em Lisboa, incluindo a atribuição do doutoramento ‘honoris causa’ ao cardeal Gianfranco Ravasi, apresentado pela reitora da UCP como uma “personalidade incontornável” do atual mundo cultural, cuja presença é um “estímulo para gizar novos projetos”.
OC
