Caso segue para averiguação na Comissão Diocesana de Proteção de Menores e Pessoas Vulneráveis
Lisboa, 07 jul 2022 (Ecclesia) – O Patriarcado de Lisboa anunciou hoje o afastamento temporário de funções de um sacerdote do seu clero, após ter tido conhecimento de “uma troca de mensagens contendo linguagem inapropriada”.
“Tendo encaminhado o caso para averiguação na Comissão Diocesana de Proteção de Menores e Pessoas Vulneráveis, no cumprimento das indicações canónicas em vigor, o Patriarcado de Lisboa decidiu afastar preventivamente este sacerdote das funções pastorais”, indica uma nota enviada à Agência ECCLESIA.
As diretrizes da Conferência Episcopal Portuguesa para estes casos sublinham que o bispo responsável deve dar seguimento a denúncias e à possível investigação prévia.
Segundo uma investigação da SIC e do portal ‘7 Margens’, divulgada ao início da tarde, está em causa o capelão do Ensino Secundário do Colégio de S. Tomás, em Lisboa (padre Duarte Andrade e Sousa, pároco do Alto do Lumiar), numa situação que não envolve suspeitas de abusos.
Segundo comunicado da instituição de ensino, na base destas medidas está a troca de mensagens, referida pela nota do Patriarcado de Lisboa, “num grupo do Whatsapp com alunos do 12.º ano, não havendo atualmente notícia de qualquer outro tipo de comportamento inadequado”.
“Neste momento, tanto a Comissão Diocesana de Proteção de Menores como as autoridades judiciárias estão a seguir o processo, e da nossa parte temos a disposição plena de colaborar em tudo o que for necessário”, acrescenta a nota.
A 27 de junho, o Vaticano disponibilizou, online, uma versão atualizada do “vade-mécum” lançado em 2020, para ajudar os bispos e responsáveis de institutos religiosos no tratamento destas denúncias.
OC
Notícia atualizada às 23h44