Lisboa: Paróquias refletiram sobre a vida de Madre Clara

Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição dedicaram dois dias à sua fundadora, que será beatificada a 21 de maio

Lisboa, 11 abr 2011 (Ecclesia) – A Congregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição (CONFHIC) realizaram este fim de semana diversas ações de formação, partilha, oração e convívio, em honra da sua fundadora, Irmã Maria Clara.

Destaque para a presença de algumas religiosas na Paróquia da Falagueira, concelho da Amadora, terra natal de Libânia do Carmo Galvão Mexia de Moura Telles e Albuquerque, que mais tarde recebeu o nome de Irmã Maria Clara do Menino Jesus.

Segundo informação colocada na página oficial da congregação na rede social Facebook, tratou-se de “uma oportunidade para contemplar a ação de Deus na vida da Ir. Maria Clara e ser desafiado a assumir, cada dia com mais determinação, o seguimento de Jesus”.

Estas iniciativas, que antecipam a beatificação de Maria Clara, estenderam-se ainda por Sacavém, junto da comunidade africana do Patriarcado de Lisboa; e por Ponte de Lima, com a participação em eucaristias das paróquias de Vitorino de Piães, Navió e Poiares.

Em Linda-a-Pastora, na casa-mãe da CONFHIC, foi promovido um encontro com diversos grupos de catequese, vindos da paróquia de S. Miguel, em Queijas.

A dinâmica do evento incluiu uma apresentação sobre a vida de Maria Clara, feita aos elementos do 1º ao 9º ano de catequese, que tiveram direito a uma “História Grande”, em banda desenhada, e a “Uma Vida Feliz”, dada a conhecer numa apresentação em suporte informático.

“Os rostos irradiavam curiosidade, alegria e surpresa. Diante de todos, a Irmã Maria Clara como um exemplo luminoso a apontar Jesus Cristo” contam as religiosas.

A Irmã Maria Clara nasceu a 15 de junho de 1843, tendo recebido o hábito de capuchinha aos 26 anos.

Um ano depois foi enviada a Calais, França, para fazer o noviciado, com o intuito de fundar, depois, em Portugal, uma nova Congregação.

A sua primeira comunidade hospitaleira seria aberta em S. Patrício – Lisboa, no dia 3 de maio de 1871 e, cinco anos depois, a 27 de março de 1876, a Congregação foi aprovada pela Santa Sé.

A «Mãe Clara» morreu em Lisboa, no dia 1 de dezembro de 1899 e o processo de canonização teve início em 1995.

Trata-se de um preceito que antecede a canonização (declaração de santidade), e é o rito através do qual a Igreja Católica propõe uma pessoa como modelo de vida e intercessor junto de Deus, ao mesmo tempo que autoriza o seu culto público, normalmente em âmbito restrito (diocese ou família religiosa).

Depois de ter sido aprovada pela Santa Sé, a beatificação da Irmã Maria Clara está marcada para o próximo dia 21 de maio, no Estádio do Restelo, em Lisboa.

D. José Policarpo, cardeal-patriarca de Lisboa, deverá presidir à Eucaristia, enquanto que caberá ao cardeal Angelo Amato, prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, proclamar oficialmente a nova beata.

Segundo a procuradora das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição (CONFHIC) em Roma, irmã Maria Eneide Leite, a festa litúrgica em honra de Maria Clara do Menino Jesus deverá ser celebrada anualmente a 1 de dezembro.

JCP

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