Lisboa inicia Ano Pastoral de grandes acontecimentos

Mensagem do Cardeal-Patriarca às comunidades cristãs por ocasião da Dedicação da Catedral e do Congresso Internacional para a Nova Evangelização Irmãos e Irmãs, Saúdo-vos cordialmente a todos neste início de mais um Ano Pastoral. Ele é marcado por acontecimentos que lhe podem e devem imprimir o ritmo: o Sínodo dos Bispos em Roma, sobre o tema “Eucaristia fonte e expressão máxima da vida e da missão da Igreja”, com que termina o Ano da Eucaristia; a Sessão de Lisboa do “Congresso Internacional para a Nova Evangelização” de 5 a 13 de Novembro; a Festa da Dedicação da nossa Sé Catedral, no próximo dia 25 de Outubro. Todos estes temas devem convergir para um único dinamismo: a missão evangelizadora da Igreja na sociedade contemporânea. Direi uma palavra sobre cada um deles: 1. Dedicação da Catedral. Temos vindo, nos últimos anos, a valorizar esta celebração tornando-a, cada vez mais, uma expressão visível da dimensão diocesana da Igreja. A Catedral é o símbolo vivo da unidade da Igreja diocesana. Chama-se assim, porque nela está a Cátedra do Bispo, de onde ele ensina e conduz, como Pastor, o Povo que o Senhor lhe confiou. Para ela, para o seu “altar maior”, o Bispo congrega a Igreja diocesana para a Eucaristia. Daí, a partir da Palavra e da Eucaristia, ele envia em missão, os sacerdotes, os religiosos e os leigos. Esta grande iniciativa do Congresso e da Missão na Cidade, tem de partir da Catedral. Por isso convoco para a celebração do dia 25, às 21h30m, na Sé, todos os intervenientes no Congresso e na Missão na Cidade: sacerdotes, congressistas, promotores e dinamizadores de todas as acções de missão, delegados paroquiais e quantos estão disponíveis para serem enviados em missão. Nesse dia regressarão simbolicamente à Catedral, donde partiram, as “Cruzes da Missão”, que percorreram a Diocese dinamizando-a para a missão. 2. O Congresso. Terminou o tempo da preparação. Toda a Diocese vai estar em Congresso e em missão. Nenhuma Paróquia, nenhum Movimento ou Associação de fiéis, nenhum cristão que deseje participar na missão da Igreja deve ficar de fora. São múltiplos os modos e os graus de participação: – Como congressistas. Gostaria que todas as Paróquias estivessem representadas. Faço um apelo particular aos jovens. As inscrições estão a decorrer; – Participando o mais possível em todas as acções que são abertas e não reservadas aos congressistas; – Organizar em cada Paróquia uma actividade missionária, nem que seja apenas a adoração da Santa Eucaristia; – Rezar muito pelo Congresso. A partir de agora somos todos “missionários da oração”. 3. O Sínodo da Eucaristia O último capítulo do “Instrumento de trabalho” distribuído pelo Santo Padre aos participantes no Sínodo, intitula-se “Eucaristia e missão evangelizadora”. É sempre a partir da Eucaristia que o Senhor nos envia em missão, porque a Eucaristia é a maior expressão da actualidade de Cristo Vivo, presente na Sua Igreja e no encontro com Ele, comunica-nos o zelo e a urgência de testemunhar essa Sua presença e amor. Só quem ama fala da Pessoa amada. A Eucaristia há-de ser a principal expressão da nossa oração pelo Congresso, na celebração e na adoração. Atrevo-me a pedir a todos os cristãos que puderem que durante o Congresso participem na Eucaristia todos os dias, passem pela Igreja para adorar o Senhor e que as comunidades organizem tempos de adoração. Certamente que os Párocos e outros sacerdotes tudo farão para proporcionar aos fiéis esta intensidade de vida eucarística. 4. Sob a protecção de Nossa Senhora e de Santa Teresinha Evangelizar é anunciar o amor de Deus. Santa Teresinha do Menino Jesus, a Santa do amor, proclamada Padroeira do Congresso, estará toda a semana do Congresso na nossa Catedral, através das suas relíquias. Peçamos-lhe muito que nos ensine a amar, para podermos ser testemunhas do amor. Nossa Senhora, a grande mensageira de Jesus Cristo, guiar-nos-á neste caminho da evangelização. Estará no centro do Congresso, porque no dia 9 todo o Congresso irá a Fátima. A missa do Congresso a que presidirei, nesse dia, na Capelinha, é aberta a todos os que puderem ir. E no Sábado, dia 12, virá ela até nós, na própria Imagem da Capelinha, e connosco percorrerá as ruas da nossa cidade, em cortejo de luz que anunciará Jesus Cristo, Luz dos Povos. Mostremos, com simplicidade, a sinceridade da nossa fé. Tornemo-nos, com o nosso ardor, testemunhas vivas da esperança. Que Deus Pai, Filho e Espírito Santo vos fortaleça com a Sua bênção. Lisboa, 1 de Outubro de 2005 † JOSÉ, Cardeal-Patriarca

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