Lisboa: Equipa do Fórum «Rise Up» prepara relatório para definir prioridades pastorais para os próximos anos

Jovens do Patriarcado de Lisboa estiveram reunidos de 8 a 10 de dezembro, em Fátima, onde foram convidados a refletir sobre a construção da Igreja

Lisboa, 13 dez 2023 (Ecclesia) – O Patriarcado de Lisboa divulgou hoje uma nota final sobre o Fórum «Geração Rise Up», afirmando que está a ser preparado um documento sobre as prioridades pastorais para os próximos anos.

“A equipa organizadora está neste momento a redigir o relatório final com as conclusões. Este documento será apresentado, a partir de janeiro, aos diferentes órgãos da diocese, no sentido de serem definidas as prioridades pastorais para os próximos anos”, informou em nota enviada à Agência Ecclesia.

O Fórum «Geração Rise Up», que decorreu entre os dias 8 e 10 de dezembro, em Fátima, reuniu 170 jovens, representantes de todas as realidades da diocese, que foram convidados a rezar e refletir sobre sete temas: vivência da fé, projeto de vida, agir no mundo, evangelização, periferias, acolher e acompanhar e organização da Igreja.

“Quisemos responder à pergunta que D. Rui Valério deixou aos jovens no fim da JMJ, quando questionou: ‘Para onde quer Cristo que caminhe a sua Igreja de Lisboa?’”, afirmou João Clemente, diretor do Serviço da Juventude do Patriarcado.

De acordo com o Patriarcado de Lisboa, os jovens foram “discernindo e traçando as prioridades que a Igreja em Lisboa deve abraçar, tendo levado à votação final de 53 formulações, sendo as mais votadas 12 (seis propostas e seis considerações)”.

Entre as considerações estão: o incentivo aos jovens na procura de acompanhamento espiritual e vocacional; a promoção do trabalho em rede a nível paroquial vicarial, diocesano e com movimentos, “aproveitando, também, as ligações criadas com a Jornada Mundial da Juventude” e a descentralização das “atividades diocesanas para promover o conhecimento de todas as realidades do Patriarcado e aproximar da vida diocesana àqueles que estão mais distantes”.

Dentro das seis propostas inserem-se: a criação de “um Centro Juvenil central e aberto a todos, com oportunidades de partilha, acompanhamento, oração”; “a criação de um Gabinete de Comunicação do Patriarcado em que a comunicação externa ambicione a excelência, seja profissional, simples, verídica, feita por pessoas remuneradas” e ainda a oferta de “formação ao nível de teologia, espiritualidade, competências humanas, liderança e animação aos agentes pastorais”.

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LJ

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