Lisboa: D. José Policarpo convida diocese a acolher novo patriarca

Cardeal vai despedir-se em cerimónia marcada para 29 de junho, no Mosteiro dos Jerónimos

Lisboa, 06 jun 2013 (Ecclesia) – O patriarca emérito de Lisboa, D. José Policarpo, enviou uma carta à diocese dando conta da nomeação de D. Manuel Clemente como novo patriarca e pedindo a oração dos católicos pelos dois, neste momento de mudança.

A missiva, divulgada hoje através da página do Patriarcado na internet, recorda que a entrada solene na diocese do sucessor do cardeal vai decorrer numa celebração eucarística a ter lugar no Mosteiro dos Jerónimos (Lisboa) no próximo dia 7 de julho, pelas 16h00.

A tomada de posse do novo patriarca acontece no dia anterior, 6 de julho, às 11h00, na Sé Patriarcal de Lisboa, diante do Cabido da Sé [os cónegos que constituem o colégio de consultores do patriarca].

“É com muita alegria que o acolhemos (D. Manuel Clemente) como bispo desta nossa diocese. Se, em 2007, o vimos partir para o Porto a fim de ali exercer o ministério apostólico, é agora com esperança que o vemos regressar como patriarca de Lisboa”, escreve D. José Policarpo.

O cardeal lisboeta pede aos que não puderem participar na celebração que acompanhem o novo patriarca “através da oração”.

“Ao mesmo tempo, convido-vos a, comigo, darmos graças a Deus pelo caminho que, como irmãos na fé, percorremos desde 1997 até agora. Será no próximo dia 29 de Junho, Solenidade de S. Pedro e S. Paulo, também na igreja do Mosteiro dos Jerónimos, pelas 10h30, altura em que serão ainda ordenados novos sacerdotes para o serviço da nossa diocese”, acrescenta.

O cardeal, de 77 anos, apresentou a sua renúncia ao cargo em 2011, por limite de idade, resignação aceite por Bento XVI e confirmada pelo Papa Francisco no dia 18 de maio.

D. José Policarpo, 16.º patriarca de Lisboa assumiu esta missão a 24 de março de 1998, após a morte de D. António Ribeiro, de quem era coadjutor desde março de 1997

“Estou certo de que não deixareis de rezar pelo nosso novo patriarca, e de que, também a mim, que fui vosso bispo durante 16 anos, não me esquecereis”, conclui, na sua carta dirigida “ao Povo de Deus do Patriarcado de Lisboa”.

OC

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