Lisboa: Acólitos Seniores foram à Serra da Estrela

Entre os dias 21 e 24 de Fevereiro de 2009 realizou-se o Encontro de Formação/Retiro para Acólitos Seniores do Patriarcado de Lisboa, nas Penhas Douradas, Serra da Estrela. Foram 27 os participantes, entre acólitos e seus familiares, acompanhados pelo assistente diocesano, Pe. Luís Leal. Na véspera, 6ª-feira, foram chegando a partir das 16 horas. Os primeiros depararam-se com um pequeno/grande “problema”. O ramal de acesso à casa estava intransitável para carros, e bastante difícil para pessoas, devido à neve acumulada. Após várias tentativas, com correntes de neve, desistiu-se da ideia e iniciou-se o “transbordo” de bagagens e mantimentos dos carros para a casa. Árdua tarefa, que durou duas horas e bastante esforço de todos os presentes, à excepção das crianças, que se deliciavam a brincar na neve. Com a maior parte das provisões já na casa, as esposas presentes iniciaram a arrumação das mesmas e a preparação do jantar, para todos os que chegaram nesse dia. Uma vez todos chegados e, após tudo arrumado, chegou a hora do merecido jantar. Antes do merecido descanso, e apesar de não estarem, ainda todos, procedeu-se à distribuição das tarefas (pequeno almoço, almoço, jantar e limpeza), para que no dia seguinte tudo estivesse a postos e o encontro começasse sem problemas. A noite foi bem dormida, sob o peso dos cobertores serranos (ali não há edredon) e, com o despertar da manhã, surgiu a primeira tarefa da casa -preparar o pequeno-almoço, após o qual se seguiu a oração de Laudes. O tema do encontro, este ano, foi sobre a Bíblia. Começou com um trabalho individual, prosseguindo com trabalho de grupo, e as conclusões foram apresentadas depois do almoço. Nestes trabalhos debatemos a importância da Sagrada Escritura na vida de cada um como cristão e acólito, na vida dos grupos de acólitos e como se pode melhorar a sua importância na formação dos mesmos e o lugar da Sagrada Escritura na liturgia. Pelas 18.30 horas seguimos para a capela onde celebrámos Missa. À semelhança do ano passado, fizemos uma procissão de velas, à volta da capela que, também à semelhança do ano passado, se apagavam, à medida que vínhamos para o exterior, devido ao vento que se fazia sentir. Findo o jantar, houve convívio entre os participantes. Uns jogaram, outros viram um filme, enquanto outros preferiram dois dedos de conversa. O dia seguinte, Domingo, Dia do Senhor, foi mais calmo. Privilegiou-se o convívio entre nós, a troca de experiências, conhecimentos e muitas brincadeiras entre todos. Tivemos missa matinal. Depois do almoço, demos um passeio pela serra, até ao Vale das Éguas, onde rezámos Vésperas cantadas. Foi uma experiência fantástica e inesquecível, pela comunhão com a Natureza e a alegria que se gerou no grupo, ao meter-se por “neves” desconhecidas, não tendo ninguém, (criança, jovem ou criança) escapado a uma boa enterradela na neve fofa. Excepção para o cicerone, o Pe Luís Leal, bom conhecedor daqueles trilhos. Por tudo isso louvámos o Senhor. Segunda-feira – passeio. Rezadas as Laudes, rumámos à Guarda. Na Sé, recebeu-nos o Cón. Eugénio. Fez-nos uma breve visita guiada e bem explicada da Sé e ainda tivemos direito a algumas curiosidades sobre a mesma. Pelo meio-dia, conduziu-nos ao Colégio de São Miguel, junto à cidade da Guarda, onde nos aguardavaD. Manuel Felício, Bispo da Guarda que, sabendo que iríamos visitar a sua cidade, amavelmente se disponibilizou a celebrar missa connosco, bem como em oferecer-nos o almoço. Este foi confeccionado e servido no colégio, seguindo-se uma visita guiada pelo Cón. Geada, responsável pela instituição. Às 18 horas o regresso às Penhas Douradas, para o jantar e mais uma noite de convívio, que desta vez meteu uns chouriços assados. Terça-feira, depois da Missa matinal, veio a pior tarefa. Arrumar as malinhas e deixar a casa bem limpinha. Terminado o almoço, a avaliação do encontro, como não podia deixar de ser. Diz o ditado e a experiência que tudo o que é bom acaba depressa. Foi com muita pena que nos despedimos. Mas com a promessa de voltarmos no próximo encontro. Foram, realmente, quatro dias bem passados, de grande camaradagem, muita alegria, boa disposição, entreajuda, mas também um clima de oração e meditação e partilha. Pe. Luís Leal, Assistente Diocesano do Serviço Diocesano de Acólitos do Patriarcado de Lisboa

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