Lisboa 2023: JMJ fica na «memória viva que cria futuro», disse D. Manuel Clemente

Patriarca emérito dirigiu-se à delegação que está em Roma para uma audiência com o Papa Francisco e recordou a jornada que «ultrapassou todas as expectativas»

Foto Agência ECCLESIA/PR

Roma, 29 nov 2023 (Ecclesia) – O patriarca emérito de Lisboa presidiu a uma Missa na Igreja de Santo António dos Portugueses, em Roma, e afirmou que a Jornada Mundial da Juventude “ultrapassou todas as expectativas” e fica na “memória viva que cria futuro”.

“É tão grande, é tão inegável que, durante muito tempo, ficará não só na memória, mas na memória viva que cria futuro”, disse D. Manuel Clemente na homilia da Missa que presidiu para a delegação portuguesa que está em Roma para uma audiência com o Papa Francisco.

Agradecer a realização da Jornada Mundial da Juventude em Lisboa e a “oportunidade de juntar culturas e povos na vontade de construir”, em Portugal, durante duas semanas, são os motivos para a audiência com o Papa Francisco, que vai decorrer esta quinta-feira, às 10h00, no Vaticano.

De acordo com um comunicado enviado à Agência ECCLESIA, participam na audiência “várias centenas de pessoas, entre voluntários, parceiros empresariais e responsáveis da Igreja e das entidades públicas que ajudaram a construir aquela que o próprio Papa classificou como ‘a mais bem organizada’ Jornada Mundial da Juventude de sempre”.

O programa da delegação portuguesa, em Itália, inclui uma deslocação a Assis e começou esta tarde, com a Missa presidida por D. Manuel Clemente na igreja titular que, como cardeal, tem na cidade de Roma.

O patriarca emérito de Lisboa recordou a presença do Papa em Portugal e a “coisa espantosa” que constituiu a proximidade de Francisco com os jovens de todo o mundo, a “troca de olhares” com a multidão ao longo dos percursos no papamóvel.

“Não é uma coisa do outro mundo, porque foi bem deste mundo, em Lisboa, durante aqueles dias”, acrescentou.

Para D. Manuel Clemente, a JMJ “é uma realidade daquelas que só Deus garante”, como aconteceu com a jornada de Lisboa, organizada e realizada no meio de “tanta perplexidade”.

“A JMJ Lisboa 2023 foi uma manifestação claríssima, até porque ultrapassou todas as expectativas, de que as coisas de Deus são mesmo de Deus e, por isso, não têm apenas herança do passado, mas garantia do futuro”, sublinhou D. Manuel Clemente.

O patriarca emérito de Lisboa agradeceu a todos os colaboradores e parceiros da JMJ Lisboa 2023, que foi coordenada pelo cardeal D. Américo Aguiar, e o trabalho realizado ao longo de quatro anos.

Após a deslocação a Assis, as viagem termina com uma Missa, na igreja de Santo António de Pádua, em Roma, no domingo, a igreja que foi atribuída a D. Américo Aguiar pelo Papa Francisco, na altura da sua criação como cardeal.

PR

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Agência ECCLESIA

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