Lisboa 2023: Delegado diocesano do Algarve para a JMJ deseja participação histórica no encontro com o Papa

João Costa sonha com presença de milhares de jovens da região

Foto: COD Algarve

Faro, 30 set 2021 (Ecclesia) – O delegado do Algarve para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Lisboa 2023 destaca que cada vez têm “mais pessoas” a participar nos encontros mensais do dia 23, o que pode levar a uma participação histórica da diocese neste encontro.

“Porque não em 2023 levarmos 3000 ou 4000 jovens do Algarve à JMJ?”, questiona João Costa, em declarações ao jornal diocesano ‘Folha do Domingo’.

Na informação enviada à Agência ECCLESIA, o delegado da Diocese do Algarve ao Comité Organizador Local (COL) da JMJ 2023 explica que “tem vindo a ser crescente” o número de participantes no encontro mensal em cada dia 23, de mobilização e preparação para a JMJ Lisboa, o que “é um bom indicador” e dá “boas perspetivas”.

“Os dias 23 podem ser uma bela base para começar, um trabalho crescente. Serão os jovens que vão chamar outros e pode ser que os dias 23 sejam essa oportunidade”, salienta o responsável.

Neste mês de setembro, o encontro ‘Rumo ao 23’ foi celebrado na igreja de Almancil e contou com a presença de cerca de uma centena de jovens de vários sítios da Diocese do Algarve, para além do seu bispo, D. Manuel Quintas.

João Costa desafiou os participantes a levar um amigo para o próximo encontro para que os 100 possam “ser 200”: “Não pelos números, mas pela diferença que Deus faz na vida”.

O delegado da Diocese do Algarve ao COL da JMJ salienta que o objetivo do Comité Organizador Diocesano (COD) é que Jornada Mundial da Juventude em Portugal seja “um evento que marque uma geração e o início de uma caminhada diferente”.

“Que daqui a muitos anos se possa dizer que há muitos mais jovens na diocese a encontrarem-se com a pessoa de Cristo que tenham tido o seu momento de conversão na JMJ ou no seu contexto. A possibilidade de receber a JMJ é a possibilidade de Deus proporcionar um dom na vida de muita gente”, desenvolveu João Costa, que participou na edição no Panamá 2019, na América Latina.

O jornal ‘Folha do Domingo’ informa que o encontro ‘Algarve Rumo ao 23’ de outubro vai realizar-se na Paróquia da Luz de Tavira, um mês depois, em novembro, em Lagos, com presença dos símbolos da JMJ – a cruz peregrina e o ícone mariano- e em formato ‘online’ em dezembro.

Foto: Samuel Mendonça/Folha do Domingo

A cruz e o ícone de Nossa Senhora ‘Maria Salus Populi Romani’ estão a peregrinar pelas dioceses de Espanha, até dia 29 de outubro, quando regressam a Portugal por Ayamonte, atravessando o rio Guadiana.

As JMJ nasceram por iniciativa do Papa João Paulo II, após o sucesso do encontro promovido em 1985, em Roma, no Ano Internacional da Juventude.

As edições internacionais destas jornadas promovidas pela Igreja Católica são um acontecimento religioso e cultural que reúne centenas de milhares de jovens de todo o mundo, durante cerca de uma semana.

A primeira edição aconteceu em 1986, em Roma, e desde então a JMJ já passou pelas seguintes cidades: Buenos Aires (1987), Santiago de Compostela (1989), Czestochowa (1991), Denver (1993), Manila (1995), Paris (1997), Roma (2000), Toronto (2002), Colónia (2005), Sidney (2008), Madrid (2011), Rio de Janeiro (2013), Cracóvia (2016) e Panamá (2019).

CB

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Agência ECCLESIA

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