Líderes cristãos pedem fim do «banho de sangue» em Gaza

Os Patriarcas, Bispos e Chefes das Igrejas Cristãs em Jerusalém manifestaram a sua “profunda preocupação, dor e choque” perante o conflito que se verifica na Faixa de Gaza. D. Fouad Twal, Patriarca Latino de Jerusalém, explica à H2ONews que “celebrámos aqui o Natal e estávamos felizes”, mas “com a situação em Gaza, todos os nossos sonhos, todos os nossos desejos, toda a nossa alegria desapareceram”. “Celebrámos o Dia da Paz enquanto vivemos uma situação dramática, trágica em Gaza, com centenas de mortos e milhares de feridos. No Dia da Paz, voltámos a rezar ao Senhor, porque a paz não depende somente de uma pessoa, tantos são os elementos que entram em jogo”. Este responsável pediu também às Igrejas no exterior “que rezem por nós, que não nos deixem sozinhos nesta missão. Porém, é verdade que cabe a todos os homens que se ocupam de política e de guerra, porque são eles os primeiros responsáveis por essa situação”. Os Patriarcas, Bispos e Chefes das Igrejas Cristãs de Jerusalém esperam que a comunidade internacional “ assuma as suas responsabilidades e que intervenha imediatamente e activamente para deter o banho de sangue” em Gaza. O Custódio da Terra Santa, Pe. Pierbattista Pizzaballa, diz que “antes de tudo a mensagem dos Chefes das Igrejas cristãs é um convite premente, forte a interromper este banho de sangue que está a arruinar ainda mais e a deteriorar as relações dentro do mundo palestiniano”. “Os pontos sobre os quais insistimos são, antes de mais nada, um chamamento à comunidade internacional às suas responsabilidades. Esta terra tem uma forte ligação com todo o mundo e necessita que todo o mundo esteja atento”, indica. O Pe. Pizzaballa deixa “um convite a todos os palestinianos, para que coloquem em primeiro lugar o interesse do povo”. “O factor tempo é muito importante e quanto mais se prolonga esta situação, torna-se mais difícil resolvê-la, também porque os ânimos se tornam ainda mais carregados pelo ódio e pelo desejo de vingança. Portanto, é importante interromper imediatamente” a violência, indica.

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