Iniciativa da Rede Mundial de Oração do Papa em Portugal e a Fundação Ajuda à Igreja que Sofre
Braga, 26 fev 2020 (Ecclesia) – A Rede Mundial de Oração do Papa em Portugal (RMOP-Portugal) e a Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) dinamizam uma campanha pelos ‘Mártires e Heróis por amor’ durante a Quaresma, a partir de hoje até 9 de abril.
Num comunicado enviado à Agência ECCLESIA, a RMOP-Portugal e a AIS informam que a iniciativa pensada para o novo tempo litúrgico da Quaresma pretende “honrar e recordar aqueles que heroicamente ofereceram a sua vida por Deus e pelos seus irmãos”.
“A divulgação destas histórias pretende levar os inscritos nesta campanha a orar e a sensibilizar-se com a dramática situação dos cristãos perseguidos”, acrescentam.
Em cada dia, entre hoje e 9 de abril, vão ser propostas “vidas” de sacerdotes, religiosas e leigos que foram “assassinados, raptados, presos ou desapareceram por seguirem Jesus” e as histórias são acompanhadas por uma oração e uma descrição final sobre “o auxílio” prestado pela fundação pontifícia AIS.
“No Iraque, Síria, Iémen, Burkina Faso, Nigéria, Índia ou Somália, ser cristão pode significar a morte – ainda hoje, em 2020 – às mãos de extremistas”, alerta a Ajuda à Igreja que Sofre que nesta iniciativa quer lembrar essas pessoas e comunidades que, “nos bastidores e em silêncio, deram as suas vidas”.
Segundo o comunicado, a campanha quaresmal ‘pelos mártires e heróis do século XXI’ já incluiu uma publicação esta terça-feira, dia de Carnaval, para além dos domingos da Quaresma, de duas edições d’O Vídeo do Papa “dedicadas aos cristãos perseguidos” e de quatro vídeos da AIS que abordam os contextos de vida dos cristãos no Iraque, Nigéria, Paquistão e Síria.
A Rede Mundial de Oração do Papa em Portugal informa que a jornada de oração está disponível no seu sítio online e nas redes sociais (Instagram e Facebook) e os interessados podem também receber a proposta de oração, todos os dias, no seu e-mail, e a inscrição é online.
A Quaresma é um tempo de 40 dias, que começa hoje com a celebração de Quarta-feira de Cinzas, marcada por apelos ao jejum, partilha e penitência, que serve de preparação para a Páscoa, a principal festa do calendário cristão.
O Papa Francisco denúncia ataques contra a vida humana e a natureza na sua mensagem, que orienta o tempo de preparação para a Páscoa, com o tema ‘Em nome de Cristo, suplicamo-vos: reconciliai-vos com Deus’, partindo de uma passagem da segunda carta de São Paulo aos Coríntios.
CB
