Duas filarmónicas, uma dezena de estandartes erguidos e centenas de pessoas deram as boas vindas ao pároco de Nossa Senhora das Misericórdias, de Ourém, padre Pedro Ferreira, no largo em frente à igreja matriz, no domingo, 26 de Setembro.
Com aparatos diferentes mas a mesma alegria estampada nos rostos, foi assim que foram acolhidos os novos párocos da Sé de Leiria, Cruz da Areia, Barreira, Marinha Grande, Caranguejeira, São Mamede e Ortigosa, que assumiram as suas novas missões, desde o final de Agosto até este Domingo, 26 de Setembro.
Nas palavras de boas-vindas ao novo pároco, em cada paróquia, transparecia, por um lado, a tristeza e saudade pela separação dos pastores cujas características e acções já conheciam e apreciavam e, por outro, as interrogações, expectativas e esperança em relação ao sacerdote que chagava.
Entre a Marinha Grande e a Ortigosa, houve a feliz ideia de fazer ponte, convidando mutuamente representantes de ambas as paróquias para assistirem à despedida e ao acolhimento do pároco que passava de uma para outra. Procuraram assim transmitir uma ideia positiva do pároco que saía de uma paróquia e ia servir a outra.
De entre os gestos que marcaram o acolhimento aos novos párocos, destacam-se em duas comunidades a homenagem de gratidão aos pais dos sacerdotes, com a oferta de dons e flores.
Para além das celebrações eucarísticas, cuidadosamente preparadas e bem participadas com muitos fiéis, as paróquias proporcionaram aos seus novos párocos momentos de convívio, com lanches partilhados ou o almoço com um grupo representativo da comunidade paroquial.
Em quase todas as comunidades paroquiais, os párocos cessantes e outros sacerdotes estiveram presentes, manifestando a sua amizade e apoio ao que iniciava nova missão.
Em nome do Bispo de Leiria-Fátima, deu a posse aos novos párocos o Vigário Geral da diocese, que, na ocasião definiu a missão do pároco como a do pastor espiritual que é “ministro de Cristo e administrador dos bens de Deus em favor das pessoas”, guiando-as nos caminhos de Deus e da fraternidade cristã.
P. Jorge Guarda