Leiria, 16 nov 2018 (Ecclesia) – O bispo de Leiria-Fátima incentivou os diversos serviços diocesanos e comunidades cristãs a associarem-se ao Dia Mundial dos Pobres 2018, que se assinala este domingo, com iniciativas da Catequese e do Santuário de Fátima.
D. António Marto, pediu que se “identifiquem e tomem iniciativas oportunas”, para responder ao convite do Papa.
O Serviço Diocesano de Catequese preparou uma sugestão para envolver crianças, adolescentes e as suas famílias na dinâmica dos serviços caritativos das paróquias ou de outras instituições.
Neste contexto, a proposta diocesana sugere dois momentos: no Dia Mundial dos Pobres, 18 de novembro, há a sensibilização e o desafio de assumir-se um projeto concreto na comunidade e passado uma semana, a 25 de novembro, dinamiza-se uma recolha de ofertas para os serviços caritativos e o lançamento da Campanha de Advento 2018.
Já o Santuário de Fátima vai promover a primeira Peregrinação do Dia Mundial dos Pobres à Cova da Iria e convidou a Cáritas Diocesana de Vila Real, que vai levar um grupo de 50 utentes, para um programa entre as 10h45 e as 15h30, com momentos de oração e celebração, convívio e uma visita guiada.
Numa nota, o vigário-geral da diocese disse que à oração deve juntar-se “o discernimento das situações e a prática oportuna”, não só para auxiliar e aliviar quem se encontra em qualquer das formas de pobreza, mas também “para tomar iniciativas adequadas” para combater a pobreza injusta e crónica.
“Esse trabalho em colaboração com aqueles que têm conhecimentos e experiência por estarem no terreno, em contacto com as pessoas, famílias e grupos em situação de pobreza material, social, cultural e espiritual”, desenvolveu o padre Jorge Guarda, citado pelo sítio online da Diocese de Leiria-Fátima.
O Papa escolheu como tema para a sua mensagem do Dia Mundial dos Pobres 2018 ‘Este pobre clama e o Senhor o escuta’.
“Façamos também nossas estas palavras do Salmista, quando nos vemos confrontados com as mais variadas condições de sofrimento e marginalização em que vivem tantos irmãos e irmãs, que nos habituámos a designar com o termo genérico de ‘pobres’”, desenvolve Francisco.
CB/OC