Bispo diocesano deixou evocação especial aos bombeiros, proteção civil e a todos os que estão empenhados no combate aos incêndios
Fátima, 18 jul 2022 (Ecclesia) – O bispo de Leiria-Fátima, D. José Ornelas, presidiu este domingo à Eucaristia, na Cova da Iria, e pediu aos peregrinos que saibam “acolher e integrar aqueles que chegam”.
“Num mundo em mobilidade, é preciso trazer o carinho de Maria e o projeto de Deus para uma humanidade, para que saibamos acolher e integrar aqueles que chegam”, exortou o bispo de Leiria-Fátima na sua homilia.
Na celebração, D. José Ornelas saudou os peregrinos do Movimento da Mensagem de Fátima, que cumpriram este fim-de-semana a sua 44.ª peregrinação, sob o tema “Levanta-te! És testemunha do que viste!”.
“Somos chamados a ser estas pessoas que acolhem, como Abraão, Marta e Maria… Que têm de dar o coração e o sentido humano. Os irmãos que se sentam ao meu lado na igreja não podem ser estrangeiros, têm de ser aqueles que partilham a vida connosco”, desafiou.
Estabelecendo uma ponte com a realidade migratória dos refugiados, D. José Ornelas aponta que estes “precisam de entender que, em qualquer parte do mundo, podem encontrar um coração acolhedor”.
Ainda no âmbito da liturgia deste domingo o bispo de Leiria-Fátima indica uma “nova perspetiva de pessoa humana”.
“A fecundidade de um casal e da humanidade para o acolhimento é algo que não pode ser deixado ao humor de cada um”, mas que deve ser assumido como “um projeto que só Deus torna possível”.
D. José Ornelas deixou uma evocação especial aos bombeiros, proteção civil e a todos os que estão empenhados no combate aos incêndios, de um modo particular a família do piloto que faleceu, na passada sexta-feira, no exercício desta luta.
No final da celebração, o responsável saudou o cardeal D. António Marto, bispo-emérito de Leiria Fátima, e D. Guglielmo Giombanco, bispo italiano da região da Sicília.
O prelado deixou ainda uma mensagem particular aos peregrinos mais pequenos, a quem lembrou a maternidade “atenta e carinhosa” de Nossa Senhora, que deve ser correspondida com “gratidão e acolhimento fraterno”.
SN