Leiria: Celebrar e viver 100 anos de uma Igreja restaurada

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A Diocese de Leiria-Fátima está a comemorar e a celebrar os 100 anos da restauração deste Igreja ao longo do atual ano pastoral com um jubileu.

«De novo constituímos a referida antiga Sé de Leiria, por isso, a elas declaramos restituídas aquelas 50 paróquias […] além disso de novo erigimos em cidade episcopal a Leiria, cidade principal, também de novo elevamos a catedral, a igreja paroquial de Nossa Senhora da Assunção, queremos além disso que se erija um seminário diocesano logo que se ofereçam recursos», lê-se na Bula da Restauração do Bispado de Leiria.

‘Quo vehementius’ é o nome do documento assinado pelo Papa Bento XV, a 17 de janeiro de 1918.

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A Igreja diocesana está em festa e durante este ano pastoral vai celebrar os últimos 100 anos de história e da vitalidade das suas pessoas

“É um convite a esta celebração a olhar para o passado com gratidão, descobrindo todo o legado precioso que nos foi transmitindo por aqueles que nos precederam e tornam possível a vitalidade desta Igreja hoje”, explicou o bispo de Leiria-Fátima, em declarações à Agência ECCLESIA.

Segundo D. António Marto é um convite também “a viver o presente com paixão” mesmo com “circunstâncias difíceis” que se apresentam num mundo novo que tem dificuldades e problemas mas também “oportunidades apostólicas”.

No território de Leiria-Fátima há uma Igreja em saída que tem “dois grandes desafios”, como explica o bispo diocesano.

“Ser discípulos missionários, de quem é capaz de transmitir a alegria do evangelho ao mundo de hoje, pelo contágio, a Igreja cresce não por proselitismo mas pelo contágio”, explica.

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D. António Marto sublinha que o contágio é feito pelo “testemunho” de quem tem “algo de bom, de belo”, de discípulos missionários e depois o segundo desafio é “amar o mundo profundamente”.

“Vivemos uma fase de crise, naturalmente, as mudanças de época trazem sempre uma crise, estamos diante de um mundo novo que nasce mas sem os contornos definidos”, analisou.

O centenário da restauração da diocese Católica já está a ser vivido com um vasto programa comemorativo, celebrativo e de encontro que faz memória do passado, promove o conhecimento e projeta o futuro.

O vigário geral da Diocese de Leiria-Fátima destaca do programa variado diversas iniciativas como o jornal diocesano ‘Presente’ que tem publicado semanalmente um artigo sobre “figuras e factos marcantes destes 100 anos” dando “um conhecimento do passado”.

Segundo o padre Jorge Guarda vai promover um congresso histórico, nos dias 18 e 19 de maio, para saber “o que foi o acontecimento da restauração”, como é que a diocese foi crescendo e “se foi desenvolvendo a partir dessa data”.

A ‘festa da fé’, refere o sacerdote, é uma grande atividade mobilizadora que congrega todas as comunidades, movimentos, instituições, congregações e a sua dinamização já começou este domingo, na Missa Solene na Sé, para haver caminho em Igreja.

“Quereríamos que fosse o ponto alto em termos festivos mesmos e que seja por outro lado como que uma espécie de mostra daquilo que é a vitalidade da Igreja diocesana em vários aspetos”, desenvolve o sacerdote sobre a atividade que vão realizar entre 15 e 17 de junho.

O vigário geral de Leiria-Fátima realça ainda, e já no final do ano pastoral, um congresso teológico-pastoral sobre a diocese nos dias 5 e 6 de outubro.

“Procuramos discernir aquilo que há de ser as lições que tiramos deste percurso de 100 anos para renovar, implementar, dar um novo impulso”, acrescentou o padre Jorge Guarda, que realçou ainda como momentos de congregação a peregrinação ao Santuário de Fátima (18 de março) e a procissão do Corpo de Deus (31 de maio), em Leiria.

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Desde o início do atual ano pastoral que as comunidades, reunidas por vigararia, começaram a fazer uma peregrinação à Sé para conhecerem o símbolo da igreja diocesana, a sua história, e para reforçar o sentido de identidade e pertença

“É curioso que nalgumas destas peregrinações vicariais havia pessoas, por exemplo, que diziam, e já de idade, que nunca tinham vindo à Sé”, conta o pároco da Sé de Leiria que considera a celebração dos 100 anos ocasião do serem Igreja e estar em dinâmica de “sair, ir ao encontro das pessoas”.

Para estes encontros que comemoram o Centenário da Restauração da Diocese foi proposto uma tarde com formação sobre a diocese e a sua catedral e a celebração da Eucaristia, presidida pelo bispo que envia os fieis para “fortalecer o espírito missionário e o testemunho da fé no mundo”.

“É um este espaço que nos lembra a todos que fazemos parte de uma igreja diocesana, presidida pelo sucessor dos apóstolos e uma igreja que é encarnada, enraizada numa realidade concreta, é isso que significa sermos uma igreja local, sermos uma diocese”, desenvolve o padre Gonçalo Diniz.

O ofertório da celebração é para apoiar os custos da restauração do órgão de tubos da Sé, e cada uma das nove vigararias foi convidada a preparar de alguma forma as comunidades.

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A comunidade de Nossa Senhora da Piedade, em Ourém, está a assinalar o centenário da restauração com o ciclo de conferências ‘Luzes e sombras’.

“Contar um pouco da história da vivência cristã desde o tempo dos romanos, a época muçulmana, a medieval, século XIX e também XX na altura das aparições de Fátima e aqui em Ourém onde os pastorinhos estiveram detidos”, explica Gonçalo Cardoso, do conselho pastoral da paróquia.

Já o pároco sublinha que essas “especificidades” também têm de ser exploradas porque, de alguma maneira, “as nossas raízes dão-nos oportunidade de projetar o futuro” e foi neste sentido que a comunidade cristã foi envolvida.

Há cinco anos em Ourém, o padre Armindo Janeiro reforça que as iniciativas do centenário são “momentos que ajudam a reavivar o sentido da pertença e da comunhão”.

Para o sacerdote perceber que uma diocese que o foi, deixou de se, e volta a sê-lo, “estes ritmos, ajudam a perceber que faz sentido avaliarmos a reforçarmos a comunhão que existe entre a diocese que é comunidade de comunidade”.

“São pessoas em relação”, acrescenta o responsável da comunidade de Nossa Senhora da Piedade.

Já Jorge Martins, que pertence ao conselho pastoral da paróquia, é também professor de Educação Moral e Religiosa Católica, bem como responsável do jornal regional e em todas as frentes a restauração do bispado de Leiria está presente.

“Já tivemos ocasião de estar em visita vicarial à nossa Sé. Todo o conjunto de atividades que estão a decorrer e vão ser desenvolvidas com este espírito, com esta vontade, adaptadas a estas realidades tendo em conta as dinâmicas dos diferentes grupos celebrando neste ritmo peculiar e festivo dando graças a Deus”, desenvolveu.

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A diocese Católica está inserida no mundo que a rodeia e do qual faz parte, por isso, desenvolve parcerias e relação com as mais diversas instituições, como o poder autárquico pelo bem das pessoas, da paz e justiça social

“Continuamos sempre disponíveis a todo o tempo para cooperar naquilo que é essencial e em favor da comunidade, nomeadamente os mais desfavorecidos”, afirmou o presidente da Câmara Municipal de Leiria à porta da Sé.

Raul Castro destacou as boas relações que existem entre o município e a Igreja Católica com quem têm “feito muitas parcerias em prol da comunidade” que, só por si, “justificariam essa relação” mas existe também uma “relação pessoal otimizada por via desta relação institucional”.

“Também nos congratulamos com este centenário desejando a todos aqueles que são os líderes o melhor sucesso, as melhores venturas e o congratulamo-nos com aquilo que a diocese representa a toda a comunidade da nossa região”, acrescentou o responsável político.

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A diocese foi restaurada em 1918, no ano seguinte às aparições de Nossa Senhora aos três pastorinhos na Cova da Iria. Mais tarde, a 13 de maio de 1984, esta Igreja recebeu o nome de Diocese de Leiria-Fátima, por decreto da Santa Sé.

D. António Marto assinala que Fátima “é um dom que deixa a marca mariana” à diocese, a devoção a Nossa Senhora como “a mãe que cuida dos filhos”, de toda a humanidade.

“Deixou aqui uma mensagem e pela qual a diocese é responsável de vivê-la, testemunha-la e irradia-la ao mundo. É uma celebração interessante ligar os dois centenários, embora possa parecer ocasional, circunstancial à luz da fé devemos fazer essa ligação”, desenvolveu o prelado.

A mensagem de Fátima, acrescentou, é “sempre uma interpelação” que acompanha a história da humanidade e da diocese e os diocesanos “tem de sentir-se ainda mais responsáveis e atraídos”.

A Diocese de Leiria foi criada pelo Papa Paulo III, a 22 de maio de 1545.

Reportagem: Carlos Borges e João Pedro Gralha
Fotos: Luís MIguel Ferraz, «Presente»

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