Lamego: «Ir requer mudança de lugar e de modo», disse D. António Couto

Dia da Igreja diocesana foi assinalado com uma ordenação diaconal

Lamego, Viseu 25 nov 2013 (Ecclesia) – D. António Couto, bispo de Lamego, afirmou no dia da igreja diocesana que o Ano da Fé “não é 365 dias” mas a “vida toda” a anunciar Cristo, na Eucaristia na Sé de Lamego, este domingo.

“A fé não é uma questão de conteúdos que se podem ensinar e aprender num ano, num curso semestral ou anual. Se perguntardes a um bebé porque é que ele se sente seguro no colo da sua mãe, ele não saberá responder. Mas mesmo que soubesse, acharia ridícula a pergunta”, explicou D. António Couto, na Sé de Lamego.

O prelado reafirmou que “acredita-se em alguém” e não “em conteúdos”, por isso o Ano da Fé que encerrou oficialmente este domingo não tem a duração de 365 dias mas “é a vida toda, no duplo sentido em que é toda a duração da vida”: “É uma relação pessoal, consciente e consistente que vamos tecendo juntos com Deus e uns com os outros”, acrescentou.

No dia da igreja diocesana, D. António Couto recordou um simbolismo “importante para os dias de hoje, para a Igreja” e o seu contexto histórico relacionado com a luz.

Nesse sentido, pediu a todos na diocese, “sacerdotes, consagrados, fiéis leigos, mais Luz, mais Luz, mais Luz. Mais Dedicação, mais Dedicação, mais Dedicação”.

“Ir requer mudança de lugar e de modo. Ir é não ficar aqui, e não ficar assim”, assinalou o bispo diocesano que relembrou o lema da para o ano pastoral – “IDE e fazei discípulos” – e pediu ainda que levem Cristo às pessoas que esperam o Seu anúncio.

A eucaristia que marcou o encerramento do Ano da Fé e o dia da igreja diocesana ficou também marcada pela ordenação diaconal do seminarista José Fonseca, natural de Avões, Arciprestado de Lamego.

CB/OC

 

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