Lamego: Bispo explicou «dívida de amor» dedicada ao serviço dos outros

Diocese celebrou dia da Igreja catedral e duas ordenações diaconais

Lamego, Viseu 25 nov 2014 (Ecclesia) – O bispo de Lamego, no dia da Igreja Catedral, destacou a “dívida feliz” desde o dia do batismo de cada cristão que em cada nova etapa vai aumentando e que tem de estar ao serviço dos outros.

“É preciso, precioso e urgente, que olhemos bem o rosto dos nossos irmãos e irmãs, que consideremos bem o altíssimo valor de cada um e gastemos a nossa vida toda para os servir com a dignidade e a elevação”, disse D. António Couto.

Na homilia enviada à Agência ECCLESIA, o prelado explica que os fiéis contraíram uma “dívida feliz” no dia do batismo que nunca vai ser paga na “totalidade”.

“Pelo contrário, esta dívida de amor vai aumentando pela vida fora, conforme vamos conformando a nossa vida à forma de viver de Jesus Cristo”, observou o bispo de Lamego.

“O cristão verdadeiro tem de estar sempre endividado” e “não pode declarar insolvência”, alertou D. António Couto.

Aos presentes, o prelado biblista sobre este amor e dívida recordou que o primeiro que olhou “olhos nos olhos” e se endividou “até aos ossos”, com a própria vida, para “comprar” a liberdade de todos foi Jesus Cristo.

“Custamos um preço muito alto. O seu Reinado, que celebramos juntamente com toda a Igreja, consiste nesta suprema atitude ou altitude do amor que Jesus dedica a estes seus irmãos”, desenvolveu.

Num domingo particularmente festivo, o bispo diocesano assinalou o “excesso de celebrações, um excesso de celebração”: a Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo; o Dia desta Igreja Catedral e a ordenação de dois diáconos, o Fabrício e o Valentim.

Sobre os novos diáconos, “ou Servidores do Evangelho da Alegria”, D. António Couto revelou que devem “ajudar a avivar” a existência da imensa “dívida de amor e de serviço humilde” a todos e a cada um dos irmãos e irmãs.

Sobre o dia da Dedicação da Catedral lamecense, os fiéis foram convidados a estar atentos à “nascente de água viva” que pode começar a surgir, um “fiozinho de água crescerá e alagará” a diocese.

Por isso, D. António Couto convidou os diocesanos a abrir “todas as portas” a Jesus, “sem medo” por este “tolhe a alegria”.

“Fazei da Igreja de Lamego não uma cidade fortificada mas frutificada”, pediu ainda o prelado, na mensagem publicada no sítio online da diocese.

CB

Partilhar:
Scroll to Top
Agência ECCLESIA

GRÁTIS
BAIXAR