Taizé, França, 06 jul 2022 (Ecclesia) – A Comunidade ecuménica de Taizé vai promover, a partir desta quinta-feira, a segunda etapa do Encontro Europeu em Turim (Itália), que decorre até 10 de julho, após o adiamento provocado pela pandemia.
“As Igrejas de Turim convidam os jovens europeus a virem em grande número a esta nova etapa da peregrinação de confiança através da terra. Os participantes serão acolhidos pelas famílias e paróquias da região e vão reunir-se para orações, partilhas e ateliês”, indicam os monges, em nota divulgada online.
Do programa para esta segunda etapa do Encontro Europeu em Turim destaca-se “uma noite de oração em diferentes igrejas da cidade”, no sábado, com a possibilidade de esta na catedral católica para um “momento de oração contemplativa pessoal diante do Santo Sudário”.
Esta é a primeira vez que Turim acolhe um Encontro Europeu de Jovens de Taizé e a sétima edição na Itália, depois de Roma (1980, 1982, 1987 e 2012) e Milão (1998 e 2005).
O encontro europeu em Turim estava inicialmente agendado para realizar-se de 28 de dezembro de 2020 a 1 de janeiro de 2021, mas foi adiado, por causa da crise da Covid-19.
A comunidade ecuménica decidiu esta iniciativa em duas etapas: a primeira reuniu “algumas centenas de pessoas” na cidade italiana, “com alguns irmãos e jovens da região”, com transmissões online, no final de 2021.
Do calendário de atividades da comunidade ecuménica destaca-se, de 13 a 17 de julho, a 5ª edição do encontro de amizade entre jovens cristãos e muçulmanos, em Taizé; em agosto, de 21 a 28, os monges realizam a semana de reflexão para jovens dos 18 aos 35 anos.
O tradicional Encontro Europeu de Jovens, no final de cada ano, acontece em 2022 na cidade de Rostock, no nordeste da Alemanha.
O encontro anual faz parte da ‘Peregrinação de Confiança através da Terra’, promovida pelos monges há mais de 40 anos, e conta com momentos de oração nas paróquias da cidade de acolhimento e reflexão em temas como o diálogo entre povos, a paz, a fé e o compromisso social.
Esta comunidade religiosa, a cerca de 360 quilómetros de Paris, congrega uma centena de monges, de várias Igrejas cristãs e de mais de 30 países; foi fundada a 20 de agosto de 1940, por Roger Schutz, pastor protestante suíço, e começou por acolher perseguidos políticos, judeus e mais tarde prisioneiros alemães.
CB/OC