Juventude: Bispo do Porto salienta que «Panamá in Douro» é momento de «sintonia de Igreja»

D. Manuel Linda vive dois dias com jovens da diocese e outras ligados à jornada mundial da juventude

Gondomar, 26 jan 2019 (Ecclesia) – O bispo do Porto afirmou que a iniciativa ‘Panamá in Douro’, promovida pelo Secretariado Diocesano da Pastoral Juvenil (SDPJ-Porto), é um momento de “sintonia de Igreja” no contexto da Jornada Mundial da Juventude 2019, que está a decorrer no Panamá.

“Estamos em sintonia com o Santo Padre. Gostamos de nos reunir, de refletir, como ele reflete com os outros jovens, gostamos de celebrar, como ele celebra com os outros jovens, e gostamos de estar em conjunto”, disse D. Manue Linda à Agência ECCLESIA.

O responsável afirmou que os jovens gostam “de estar uns com os outros” e salientou que poder uni-los por “motivos da fé” que é “algo de valioso para eles”.

O ‘Panamá in Douro’, entre hoje e este domingo, em sintonia com a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) na América Central, espera reunir 2 mil pessoas no pavilhão multiusos de Gondomar.

Uma iniciativa que começou hoje de manhã com catequeses em diversos pontos da Vigararia de Gondomar, com a presença do bispo do Porto, dos bispos auxiliares e do diretor do SDPJ-Porto, que adianta os momentos centrais do evento.

“Na vigília de oração vamos fazer um trajeto do Pentecostes até à Anunciação, até este chamamento, as palavras de Maria que congregam para estas jornadas – ‘Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua Palavra’ -. Uma celebração de luz, dança, beleza e esteticamente bem preparada, a partir dos Evangelhos vamos também perceber que a arte pode estar bem presente nesta vivência”, explicou o padre Jorge Rocha Nunes.

Na catequese desta manhã, D. Manuel Linda falou, “fundamentalmente”, a partir da figura de Nossa Senhora e “da maneira muito serena, muito esperançosa, sem grandes ondas, como vivia a fé”

O bispo do Porto adianta que também vai passar “grande parte da noite” com os jovens numa “longíssima vigília” e este domingo preside à Eucaristia, onde a mensagem se centra- novamente em Nossa Senhora, a qual, “sem se deixar abater pelas dificuldades do momento, vive a fé e é modelo para este tempo”.

Foto: Agência ECCLESIA/PR

O Papa Francisco no primeiro contacto com os jovens na JMJ, na cerimónia de acolhimento, criticou os “construtores de muros” e pediu à juventude que crie “pontes” e unidade.

O padre Jorge Rocha Nunes realça que as pontes, “num contexto mais pequeno” começam, por exemplo, no ‘Panamá in Douro’ que é o “resultado de pontes” do SDPJ-Porto com a Pastoral Universitária, com outras congregações e movimentos juvenis e “com os mais de 2 mil jovens que vão partilhar essa vivência”

O sacerdote destaca a importância do testemunho de “tantos e tantos milhões de jovens” que participam numa Jornada Mundial da Juventude.

“Esta experiência continua a valer a pena dizermos que somos de Cristo, que vivemos uma vida muita idêntica à dele, a sermos discípulos amados”, acrescentou.

Segundo o diretor do SDPJ-Porto essa isso faz com que “haja mudança de vida” e em qualquer jovem que participe numa JMJ “algo mudou ou muda para sempre”.

“Colónia [2015] foi significativa para mim, estava a iniciar um trajeto de seminário e foi significativo perceber quantos jovens, sacerdotes, quanto a Igreja se une numa iniciativa destas e, muitas vezes, à volta de uma pessoa, o vigário de Cristo que é o Papa. Ajuda a perceber que a Igreja é muito bela, de todas as nações, origens, homens, mulheres são capazes de mostrar na sua fé, na sua cultura”, desenvolveu.

A JMJ 2019 realiza-se pela primeira vez na América Central, no Panamá, onde estão 300 portugueses de várias dioceses e movimentos, acompanhados por seis bispos e 30 voluntários.

CB/OC

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