Presença confirmada no Encontro Europeu de Jovens, em Lisboa Os jovens missionários Espiritanos colocaram a Europa no centro das suas preocupações para o novo ano de trabalho pastoral. A herança cristã continua, assim, a cativar a juventude portuguesa, num momento em que essa identidade está em discussão um pouco por todo o Velho Continente. No passado fim-de-semana, 80 animadores dos “Jovens Sem Fronteiras” (JSF) estiveram no Centro Paulo VI, em Fátima, para o seu encontro anual, ocasião aproveitada para o conhecimento mútuo e a formação de lideranças, sobre o tema “animador JSF: ser, saber, fazer”. O encontro de Fátima surgiu na sequência do Encontro Nacional dos JSF, que no início de Outubro juntou cerca de 350 jovens Mosteiro de Singeverga, Santo Tirso, dando o tom para um ano pastoral marcado pelas questões da identidade europeia. O Congresso Internacional da Nova Evangelização, que lisboa receberá no próximo ano, as Jornadas Mundiais da Juventude em 2005 e o Encontro Europeu de Jovens do final do ano, promovido pela Comunidade Taizé, estiveram em cima da mesa. O Ir. João, de Taizé, passou mesmo por Fátima para falar dele aos JSF, que já confirmaram a sua presença e empenho na iniciativa. Os JSF são um movimento missionário Espiritano que se organiza em grupos paroquiais espalhados pelo país inteiro. Procuram fazer a animação missionária nas paróquias consciencializando-as da dimensão universal da Igreja. Neste momento são 40 os grupos de JSF em Portugal, do Alto Minho ao Algarve. No encontro nacional de animadores ficou decidida a criação de uma comissão instaladora para a região centro, sinal do crescimento do grupo, que até agora tinha 3 regiões: Braga, Porto e Lisboa. As actividades que irão marcar o ano que já está em marcha são reveladas à Agência ECCLESIA pelo Pe. Tony Neves, coordenador nacional dos JSF, o qual fala de três grandes campanhas em Angola. “Uma é para ajudar a reconstruir a escola primária de Kalandula (Malange), onde os JSF fizeram no ano passado uma experiência missionária. A outra será para reconstruir a escola primária dos Dembos, na arquidiocese de Luanda; finalmente, iremos apoiar o funcionamento de um centro de apoio a meninas de rua, que é uma coisa muito original, no Huambo”, indicou. A experiência missionária do verão de 2005 será, pela primeira vez na história do grupo, na América Latina.