Jovens europeus desconhecem importância dos sindicatos

O número de jovens trabalhadores sindicalizados, na Europa, é muito baixo, revela um estudo realizado pela Juventude Operária Católica (JOC), a nível europeu, que procura analisar «Os jovens e o Trabalho na Globalização». Pelo mesmo estudo, realizado com base em inquéritos efectuados nos países onde existe, ou não, a JOC, chega-se à conclusão “que existe muito desemprego, o trabalho é precário” e revela as “dificuldades que os jovens têm em conseguir, com o salário que ganham, ter um nível de vida digno”, disse à Agência ECCLESIA Maria das Neves, a Presidente Nacional da JOC. Segundo esta responsável, os baixos níveis de sindicalização na Europa, estão associados ao facto dos “jovens desconhecerem a importância dos sindicatos”. Estes e outros temas foram debatidos e analisados em S. Pedro de Moel, na Marinha Grande, no encontro da Coordenação Europeia (COEUR) da JOC, a decorrer desde as passada Sexta-feira e que reúne, Espanha, França, Roménia, Hungria, Inglaterra e Portugal. Hoje terminou a fase de análise das questões do trabalho na Europa, e a partir de amanhã vai ser feito “o planeamento do trabalho para os próximos tempos”, referiu Maria das Neves. Quanto a este estudo, cujos resultados ainda provisórios foram analisados pela COEUR, vai ser ainda objecto de uma análise cuidada para que, em 2007, seja apresentado o documento final, referente “a cada país e à Europa em geral”. Entre as actividades, que a partir de amanhã e até Sexta-feira vão ser programadas, está previsto a realização de “um grande encontro de jovens trabalhadores europeus” que será o culminar de um caminho a iniciar. “Iremos definir em que moldes esse encontro será feito, quais serão as nossas reivindicações e o que nos vai unir, apesar de sermos países diferentes”, frisou.

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