Jovens e o ecumenismo

Viana do Castelo acolheu o IX Fórum Ecuménico Jovem, no seguimento da III Assembleia Ecuménica Europeia, que decorreu em Sibiu Com representações de grupos de diferentes espaços geográficos portugueses, o IX Fórum Ecuménico Jovem começou em ambiente de festa. As igrejas do Conselho Português de Igrejas Cristãs fazem-se representar pelo seus jovens: católicos, metodistas, presbiterianos e evangélicos estão em Viana do Castelo para ser que têm. O Bispo católico de Viana, D. José Augusto Pedreira, assim como restantes hierarcas das Igrejas estão também presentes. Os desafios e o retrato da III Assembleia Ecuménica Europeia, realizada em Sibiu, na Roménia em Setembro passado, foram recordados através de um filme, da autoria do Cón. António Rego, que através de testemunhos dos delegados portugueses na Assembleia, Irene Moreira, católica, Pedro Brito, presbiteriano, Lúcia Pedrosa, católica “coordenaram a reflexão e partilha do tema, tanto do encontro na Roménia, como este que decorre em Viana”, aponta o Pe. Tony Neves, missionário espiritano, à Agência ECCLESIA. “Quem te ilumina o caminho?” é precisamente o tema que expressa “o ideal vivido em Subiu e que se quer estender a Portugal, também”. No programa da tarde, muitas actividades os jovens vão poder partilhar. Celebrar conjuntamente, dialogar, trocar experiências, rezar, participar workshops e caminhar pela cidade. Para o final do dia, está marcada uma celebração de envio, onde os jovens vão partilhar o trabalho realizado durante a tarde, “no fundo, perceber de que forma o tema comum, pode ser vivido em Portugal”. O caminho ecuménico português organizado dá-se a partir da participação em Graz, no ano de 1997, na II Assembleia Ecuménica Europeia, que pedia um concretizar do dinamismo ali surgido. Em 2006, o FEJ preparou a III AEE. Todos os anos, em locais diferentes se realiza o FEJ. A equipa reúne jovens das várias Igrejas e “tenta motivar a realização de eventos formativos e celebrativos juvenis, durante a semana pela unidade dos cristãos”, assim como outras iniciativas em tempo de férias, explica o missionário espiritano. O caminho percorrido em conjunto quer chegar ao maior número possível de jovens, sobretudo aos que têm uma maior formação pastoral e caminhada espiritual. As gerações anteriores foram marcadas por uma mentalidade de país exclusivamente católico. “Durante muito tempo, assim o foi, mas já não é”. Os jovens “nascem num ambiente mais aberto, com maior acesso a informação, e têm oportunidades de encontro com pessoas de outras religiões”. O espírito de abertura, que os jovens experimentam no dia a dia, “tem de passar para o dinamismo ecuménico a intensificar e a intensificar nas vidas pessoais e das comunidades”. O incentivo dados aos jovens é esperança de que o caminho a trilhar possa ser mais eficaz.

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