JOC do Porto aposta na expansão

A Juventude Operária Católica (JOC) da diocese do Porto pretende “expandir-se cada vez mais e chegar a zonas onde não tínhamos o movimento” – disse à Agência ECCLESIA Maria das Neves, coordenadora nacional da JOC e, até ao último dia de Outubro, coordenadora na diocese do Porto. Este movimento da Acção Católica teve a sua assembleia diocesana, dias 30 e 31 de Outubro, e concluiu também que “devemos apostar mais na revisão de vida” porque “percebemos que em muitos grupos não se fazia esse trabalho – a essência do movimento JOC” – frisou. E acentua: “às vezes é muito difícil ser cristão porque estamos a atravessar por algum individualismo na sociedade” – realçou. A JOC nasceu na Bélgica, em 1925, e foi fundada por Cardijn. Nasceu para dar resposta à situação de sofrimento e exploração vivida pelos jovens operários e à necessidade da Igreja os entender e organizar. Em Portugal começou em 1935. A sua forma de ser e organizar, assim como o seu número teve contornos diferentes, ao longo dos anos. “Neste momento temos muitos jovens que chegam à JOC que não se sentem identificados com a Igreja católica” – disse a coordenadora nacional. Hoje a JOC “é necessária e insubstituível porque muitos jovens do meio operário continuam a ser marcados pela precariedade, desemprego, insegurança, dificuldade em encontrar sentido para a sua vida”. Este ano, a JOC do Porto adoptou o tema do plano nacional – «Força Solidária – os jovens no trabalho”.

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