Duarte Ricciardi diz que evento está a ser «construído a muitas mãos», com várias parcerias
Lisboa, 02 ago 2022 (Ecclesia) – Duarte Ricciardi, secretário-executivo do Comité Organizador Local (COL) da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Lisboa 2023 disse que a iniciativa está a ser “construída a muitas mãos” e conta com a “grande capacidade de acolhimento dos portugueses”.
“A JMJ é construída a muitas mãos, mais do que o COL que coordena tudo, trabalhamos em conjunto com muitos parceiros e em que dependemos uns dos outros, algo bonito desta preparação”, referiu à Agência ECCLESIA.
A um ano do início da jornada, Duarte Ricciardi destaca a necessidad de “apoio das empresas e entidades”, realçando que a organização tem estado em contacto com empresas para dar a entender “pontos comuns para a colaboração”.
Oresponsável pelo COL explica que a preparação para o evento “entra numa fase mais acelerada”, a “sentir o entusiasmo do resto do mundo”, vivendo a JMJ de “forma mais prática”.
“Queremos propor uma experiência de encontro e que cada um viva à sua maneira, de forma intensa e seja transformadora, esta semana vai ser muito rica, a entrar no coração dos peregrinos e que cada um possa usar para crescer e perceber o seu papel no mundo”, indica, em entrevista emitida hoje no Programa ECCLESIA (RTP2).
Com a promessa de “abrir as inscrições depois do verão” e “sem falar em números”, Duarte Ricciardi acredita que Lisboa vai saber acolher os jovens que virão de todo o mundo.
“A grande capacidade de acolhimento dos portugueses vai ser um grande marco da JMJ e um aspeto que vai pesar muito no que se vive no dia a dia da Jornada”, aponta.
Esta edição da JMJ, a primeira para “nativos digitais”, está a ser organizada com “responsabilidade maior para acompanhar os tempos e chegar aos jovens pelos canais a que estão habituados”.
Duarte Ricciardi reforça também toda a ligação com as dioceses de acolhimento, “Santarém, Setúbal e Lisboa”, mas também com as paróquias de todo o país.
“Cada paróquia está neste momento a ver que espaços tem para alojar peregrinos, seja em ginásios, escolas, espaços comuns, as paróquias são muito ativas e um dos elementos mais importantes desta peregrinação, porque no terreno vão materializar as coisas e acolher os peregrinos, através dos COD’s temos uma relação já criada com todas as paróquias”, realça.
O responsável pelo COL considera que o sucesso desta JMJ vai depender das pessoas que vão participar e que, sendo uma edição pós-pandemia, pode trazer “uma oportunidade para os jovens estarem juntos, falar disso e fazer a festa”.
As edições internacionais da JMJ são um acontecimento religioso e cultural que reúne centenas de milhares de jovens de todo o mundo.
A JMJ nasceu por iniciativa do Papa João Paulo II, após o sucesso do encontro promovido em 1985, em Roma, no Ano Internacional da Juventude.
A primeira edição aconteceu em 1986, em Roma, tendo depois passado pelas cidades de Buenos Aires (1987), Santiago de Compostela (1989), Czestochowa (1991), Denver (1993), Manila (1995), Paris (1997), Roma (2000), Toronto (2002), Colónia (2005), Sidney (2008), Madrid (2011), Rio de Janeiro (2013), Cracóvia (2016) e Panamá (2019)
PR/SN