Duarte Ricciardi destaca entusiasmo vivido pelos mais novos, no dia que a Igreja Católica lhes dedica
Lisboa, 21 nov 2021 (Ecclesia) – Duarte Ricciardi, secretário-executivo do Comité Organizador Local da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2023, disse à Agência ECCLESIA que este evento deve ser ““transformador” de Lisboa, na Igreja e na sociedade.
“O meu maior sonho é que o caminho que façamos até 2023 seja transformador, que a cidade de Lisboa, a Igreja e a sociedade se transformem e deixe um legado para todos, que olhemos para trás e vejamos que a JMJ mudou coisas e a forma como trabalhamos em conjunto com a Igreja e na forma como se relaciona com a sociedade”, sublinhou.
O jovem gestor, que há um ano recebia os símbolos da JMJ em Roma, numa cerimónia com o Papa, destaca o entusiasmo que vai sentido na juventude.
“Vivemos este domingo a jornada mundial da juventude vivida nas dioceses e que, este ano, tem um cariz especial por estar tão próxima da JMJ Lisboa, um ponto de agenda impossível de fugir neste dia, também pelo entusiasmo que já existe no coração dos jovens, das dioceses que já estão a viver um pouco os sabores do que vamos viver em 2023”, refere.
Duarte Ricciardi conta que são muitos os pedidos que vão chegando à organização, desde “pedidos de inscrição, a pedidos para serem voluntários e peregrinos, grupos que querem participar, agências de viagens e muita gente interessada no que vai acontecer”.
“Não estão ainda abertas as inscrições, nem para ser voluntários nem peregrinos, apenas só um ano antes da jornada abrirão as inscrições”, esclarece.
A Igreja Católica promove este domingo, em todas as dioceses, a sua festa anual com os jovens católicos, que o Papa convida para uma “peregrinação espiritual” rumo à JMJ de 2023, depois da experiência de pandemia.
A menos de dois anos do acontecimento, Duarte Ricciardi assinala que há ainda muita preparação a acontecer, “desde os recintos, aos alojamentos” e aponta que o “trabalho fundamental é envolver as famílias, as pessoas e as paróquias, todos os lisboetas e portugueses”.
“Há que contagiar as dioceses, num caminho conjunto, seja preparar os dias na diocese, mas também preparar a própria JMJ e a vinda dos jovens a Lisboa, temos 1 milhão e 870 mil jovens que estarão na idade de ser peregrinos na JMJ e que queremos convidar e sentimos muito empenho nas dioceses”, adianta.
O secretário-executivo considera que a “marca pessoal desta JMJ” vai ser a “forma como o povo português acolhe os peregrinos, esta marca diferenciadora vai-se viver nas ruas, nas famílias, e nas paróquias”.
A entrevista aos responsável é mote para o programa ECCLESIA na Antena 1 da rádio pública, este domingo, pelas 06h00, ficando depois disponível online.
PR/SN
JMJ: Igreja celebra festa anual com os jovens, em clima de «peregrinação espiritual» até Lisboa 2023