JMJ 2023: «Que cada diocese mostre aquilo que tem de melhor», pede diretor do Departamento Nacional da Pastoral Juvenil

«Dias nas Dioceses», que antecedem encontro de Lisboa, estão a ser preparados em todo o país

Viseu, 02 mai 2022 (Ecclesia) – O diretor do Departamento Nacional da Pastoral Juvenil (DNPJ) disse que os ‘Dias nas Dioceses’, que antecedem a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de 2023, em Lisboa, devem mostrar o “melhor” de cada comunidade.

“Que cada diocese mostre aquilo que tem de melhor”, refere à Agência ECCLESIA o padre Filipe Diniz, após a reunião dos Comités Organizadores Diocesanos da JMJ, que decorreu em Viseu.

As comunidades católicas portuguesas vão acolher de 26 a 31 de julho de 2023 os ‘Dias nas Dioceses’, o encontro de jovens que decorre antes da Jornada Mundial da Juventude de Lisboa.

Durante seis dias, os participantes vão conhecer a Igreja local, no Algarve, Angra, Aveiro, Beja, Braga, Bragança-Miranda, Coimbra, Évora, Funchal, Guarda, Lamego, Leiria-Fátima, Portalegre-Castelo Branco, Porto, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu.

Para o diretor do DNPJ, este é um trabalho conjunto das várias dioceses, com encontros trimestrais dedicados a várias áreas.

“Um dos grandes objetivos é que estes encontros sirvam para a partilha dos trabalhos e preocupações que vão surgindo”, precisou.

Foto: Agência ECCLESIA/CB

O encontro em Viseu, este sábado, contou com a intervenção de D. Nuno Almeida, em representação da Comissão Episcopal do Laicado e Família, o qual destacou que, “sem estruturas pastorais diocesanas, vicariais ou arciprestais e paroquiais adequadas, a Pastoral dos Jovens não pode realizar os objetivos”.

Numa intervenção citada pelo site da Arquidiocese de Braga, o responsável católico considerou que o “patamar mínimo” deveria ser ter “pelo menos um grupo de jovens em cada paróquia”.

“Lançar e  formar animadores para que se iniciem ou recomecem grupos de jovens informais é a chave para que a JMJ não seja um evento passageiro, mas deixe uma Pastoral de Jovens robusta e fecunda”, sustentou.

O padre Francisco Molho, responsável da Diocese de Beja, destacou o trabalho de programação e de preparação do acolhimento dos peregrinos, em curso numa diocese que tem localidades no interior e outras junto ao litoral.

“Estamos a tentar trabalhar, sobretudo, junto das famílias”, para que o acolhimento seja assegurado por elas, criando ligações e até amizades, observou, admitindo que ainda existe alguma relutância em abrir as portas, após a experiência recente da pandemia.

Fernando Chapeiro (Viseu), coordenador do Comité Organizador Diocesano (COD) de Viseu, destacou, por sua vez, o “grande dinamismo” que despontou com a recente passagem dos símbolos da JMJ para este empenho dos ‘Dias nas Dioceses’, junto de cada paróquia.

“Que cada lugar mostre aos peregrinos que vêm a sua realidade, a sua verdade, o seu amor por Cristo e as suas vivências culturais”, apelou.

Já Alberto Gonçalves, coordenador do Departamento Arquidiocesano da Pastoral de Jovens de Braga, adiantou que existem “bastante solicitações” de peregrinos e que “todos eles serão bem-vindos”, num calendário de atividades que vai procurar “privilegiar as pequenas povoações”.

O responsável assume que a diocese está “animada” e começa a perceber que este contacto com jovens do resto do mundo “é muito importante” para todos.

CB/OC

Jornada Mundial da Juventude: «Dias nas Dioceses» decorrem 26 a 31 de julho de 2023

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