JMJ 2023: Projeto «Igrejas Irmãs» apoiou peregrinos de países onde a religião católica é «minoria ou até perseguida»

Encontro entre jovens aconteceu em ambiente de convívio e partilha, que inclui prova de pastéis de nata

 

Lisboa, 02 ago 2023 (Ecclesia) – Maria Aleluia Ribeiro Telles, do Comité Organizador Local, destacou a possibilidade de reunir os peregrinos apoiados pelo projeto ‘Igrejas Irmãs’, na sua vinda à JMJ 2023, falando em sentimento de “alegria e missão cumprida”.

“É uma alegria conseguir reunir todos aqui e ver caras, finalmente, foi um longo processo para conseguirmos apoiar estes jovens peregrinos que, na sua maioria vem pela primeira vez a uma JMJ ou que a expressão católica é minoria ou até perseguida”, disse hoje à Agência ECCLESIA.

Os peregrinos apoiados estavam em roda, num encontro em que se conheceram, partilharam experiências e onde perceberam que “não estavam sozinhos”. 

“O projeto de trazer estes peregrinos foi iniciativa de um COD (Comité Organizador Diocesano) a que se juntou paróquias, movimentos, outros peregrinos e colégios e desta forma conseguiram vir a Lisboa”, refere a entrevistada.

Maria Aleluia Ribeiro Telles indica que “há muitos desafios para estes jovens que vêm” mas o dia é de grande alegria por os receber.

Foi bom conhecerem-se e perceberem que fazem parte de uma Igreja que está dispersa em tantos países do mundo, nestes países é muitas vezes difícil, e foi muito bonito ver cada um falar do seu país e verem a partilha de fé para poderem levar para outros jovens”.

A iniciativa contemplou  a “Mongólia, ilhas da Oceânia, Suriname, ilhas das Caraíbas, Niger, Argélia, Mauritânia, Butão”e ainda vários países africanos a asiáticos.

No grupo há uma grande “curiosidade para ver o Papa Francisco” e, nesta fase inicial da chegada a Lisboa, os jovens tentam “perceber como funciona a cidade” porque, para muitos “apanhar um transporte pode tornar-se complicado”. 

Maria Aleluia Ribeiro Telles explicou ainda que a organização proporcionou um momento doce ao dar a provar pasteis de nata aos jovens peregrinos. 

“Tinham de provar o que é português, o que é lisboeta, para quem vem a primeira vez é para dar a conhecer este doce, como qualquer pessoa vem provar”, rematou.

A Jornada Mundial da Juventude, que Portugal recebe pela primeira vez, é um encontro internacional de jovens promovido pela Igreja Católica, que reúne centenas de milhares de participantes durante cerca de uma semana, em iniciativas religiosas e culturais, sob a presidência do Papa.

Até hoje houve 14 edições internacionais da JMJ – que decorrem de forma alternada com uma celebração anual em cada diocese católica: Roma (1986), Buenos Aires (1987), Santiago de Compostela (1989), Czestochowa (1991), Denver (1993), Manila (1995), Paris (1997), Roma (2000), Toronto (2002), Colónia (2005), Sidney (2008), Madrid (2011), Rio de Janeiro (2013), Cracóvia (2016) e Panamá (2019).

SN

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