Responsável fala em «momento especial», na contagem decrescente para o encontro mundial
Santarém, 19 jun 2023 (Ecclesia) – O padre Ricardo Madeira considera que a passagem dos símbolos da Jornada Mundial da juventude (JMJ) pela Vigararia de Torres Novas, Diocese de Santarém, foi um “momento especial” para os jovens, que foram ao encontro de outros e ficaram “muito enriquecidos”.
“Nesta vigararia, de 12 a 17 deste mês, a peregrinação da cruz e do ícone de Nossa Senhora foi muito boa, os símbolos percorreram as várias comunidades, sempre com uma vigília à noite e passaram por muitos centros sociais paroquiais, escolas, hospital, estabelecimento prisional e lares de infância”, disse à Agência ECCLESIA o vigário de Torres Novas.
O sacerdote destacou a adesão “muito boa” dos mais novos, que “partilharam experiências” e “interagiram muito bem com idosos, doentes e reclusos”.
Ao nível das inscrições na JMJ Lisboa 2023, o vigário de Torres Novas realça que o percurso “tem sido progressivo e já há bastantes inscritos, tal como voluntários e famílias de acolhimento”.
A JMJ está a trazer “um revigoramento da pastoral juvenil e paroquial”, acrescenta, sublinhando que “a Igreja saiu à rua com a peregrinação dos símbolos”.
Para Márcio Silva, do Comité Organizar Paroquial (COP), os símbolos marcam a vida das pessoas, “especialmente dos jovens e idosos”, numa peregrinação “muito bonita e única”.
“Foi um acontecimento marcante, que deu um impulso à pastoral juvenil”, acrescentou.
Com a realização da JMJ em Lisboa, de 1 a 6 de agosto, Márcio Silva acredita que a juventude vai ter “um novo papel na Igreja nos próximos tempos”.
Os símbolos deixaram a Vigararia (conjunto de paróquias) de Torres Novas, este sábado, depois de uma missa na Praça dos Claras e de uma procissão pela cidade, sendo entregues à Vigararia de Almeirim.
Este domingo, os símbolos passaram pelas paróquias da Chamusca, Ulme e Carregueira, tendo terminado o dia nas Fazendas de Almeirim.
LFS/OC