JMJ 2023: Encontro mundial veio colocar Pastoral Juvenil como «uma prioridade» – Padre Norberto Brum

Sacerdote açoriano afirma que JMJ «abre outras e novas portas» para a Igreja

Foto: Igreja Açores

Angra do Heroísmo, Açores, 31 jul 2023 (Ecclesia) – O coordenador do Comité Organizador Diocese de Angra destaca que a Jornada Mundial da Juventude 2023 “veio abrir caminhos, despertar entusiasmo, dar prioridade e espaço aos jovens”, e com o COD vão 750 para a JMJ Lisboa.

“A JMJ foi e é um pretexto: mais que um acontecimento tem de ser o início de um processo de conversão e encontro, de compromisso e ação”, disse o padre Norberto Brum à Agência ECCLESIA.

Segundo o coordenador do COD de Angra para a primeira edição internacional da Jornada Mundial da Juventude em Portugal, este encontro veio abrir caminhos, despertar entusiasmo, “veio dar prioridade e espaço aos jovens nas paróquias e comunidades, e fez com que os jovens entendessem que conseguem, “que são importantes e são chamados a ser protagonistas na própria Igreja”.

“A JMJ 2023 veio desacomodar-nos, desinstalar-nos, provocar-nos e, sobretudo, veio colocar a Pastoral Juvenil como uma prioridade, não apenas neste agora, neste nosso presente, mas sempre”, afirmou.

O padre Norberto Brum observa que a JMJ Lisboa 2023 foi e é um pretexto, porque, mais que um acontecimento, tem de ser o início de “um processo de conversão e encontro, de compromisso e ação”, e querem acreditar que a “JMJ abre outras e novas portas para a Igreja”.

“Para nós, mais importante que a JMJ é o seu pós: A JMJ tem de revitalizar os nossos jovens, despertá-los para o bom e o belo da Igreja, das comunidades e fazer com que, partindo desta vivência, sejam protagonistas de um tempo novo, de mais e melhor pastoral juvenil, partindo do envolvimento e compromisso de todos, onde os jovens são protagonistas e os processos contam mais que os eventos”, desenvolveu.

Lisboa vai acolher, durante cerca de uma semana, de 1 a 6 de agosto, um acontecimento religioso e cultural que reúne centenas de milhares de jovens de todo o mundo.

Da Diocese de Angra, inscritos com o Comité Organizador Diocesano vão participar 750 jovens, mais 12 jovens voluntários e alguns que integram o grande coro, mas, nestes dois casos, as inscrições foram efetuadas diretamente na plataforma da JMJ, segundo o sacerdote, acresce ainda “um número considerável, mais de uma centena de jovens, que participam com determinados Movimentos e Organismos da Igreja”.

“No total, estamos em crer que estarão perto de 900 jovens açorianos a participar na JMJ, o que não quer dizer que não participem outros jovens que não estejam inscritos nem pelo nosso COD nem por Movimentos da Diocese”, acrescentou.

O responsável diocesano recorda também que conseguiram apoio do Governo Regional, através da Presidência do Governo Regional e da Direção Regional da Juventude, que se materializou num apoio financeiro, através de Contratos Programa com ambas entidades: “Um apoio indispensável e fundamental, claro que insuficiente para tudo o que se pretendia e se prepara, contudo, se não fosse esse apoio aí sim, teríamos muitas mais dificuldades”.

“É importante salientar que muitas Câmara Municipais, Juntas de Freguesia e outras entidades, públicas e privadas, também nos têm apoiado, não só financeiramente mas também através de cedência/oferta de material diverso”, salientou.

Foi a 27 de janeiro de 2019, no final da JMJ Panamá, que o Vaticano anunciou que Portugal ia receber a edição seguinte, e, desde essa divulgação que “o entusiasmo se apoderou dos jovens açorianos e foi sempre crescente”, sendo a peregrinação dos dois símbolos da Jornada, a cruz e o ícone de Nossa Senhora, “o momento mais alto de todo este percurso, além do mais aconteceu em Sede Vacante”.

“As ‘Igrejas JMJ’, em cada Ouvidoria foram uma mais-valia também pelas vivências e celebrações propostas e vividas, mas assinala-se, sobretudo, a envolvência e a participação dos nossos jovens”, lembrou o coordenador do COD de Angra para a JMJ Lisboa 2023, o padre Norberto Brum.

CB/OC

JMJ 2023: Subida ao ponto mais alto de Portugal marcou envio de jovens açorianos (c/fotos)

 

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Agência ECCLESIA

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