JMJ 2023: Coro do COD de Coimbra encerrou tournée «Há pressa no ar»

«Tudo o que se está a fazer com o Coro COD Coimbra é bom, muito motivante, e vale a pena apostar» – Hugo Monteiro

Foto: COT Farol do Mondego – JMJ 2023

Coimbra, 26 jun 2023 (Ecclesia) – O Coro do Comité Organizador Diocesano (COD) de Coimbra para a JMJ 2023 encerrou este domingo a tournée ‘Há pressa no ar’, na Figueira da Foz, apontando já aos ‘Dias nas Dioceses’, a partir de 26 de julho.

“Pediam muito, ontem, que não acabasse, que houvesse mais tournées, se não for ‘Há pressa no ar’ que seja outra. Tudo o que se está a fazer com o Coro COD Coimbra é bom, muito motivante, diferente, e vale a pena apostar. O caminho tem de ser por aí, diversidade e novas formas de evangelização”, disse hoje o coordenador do COD Coimbra, Hugo Monteiro, em declarações à Agência ECCLESIA.

Segundo o responsável, há “muitas pessoas que foram ver o concerto uma, duas, três vezes”, desde julho de 2022, porque traz “uma energia muito grande, e dá força extra”, no caminho para Jornada Mundial da Juventude mas também “neste caminho de fé”.

Para este responsável, “faz muito sentido” continuar o projeto, mas afirma que é preciso refletirem sobre o pós-Jornada, bispo, padres e leigos, e explica que têm reparado, neste percurso pela diocese, que “o entusiasmo toca todas as idades”, a música e a mensagem que cada tema traz “ajuda e é aproveitar para o futuro”.

Neste contexto, salientou uma “situação muito engraçada” no concerto deste domingo, Hugo Monteira costuma dizer que “este projeto JMJ e toda a Jornada Mundial da Juventude, os concertos do Coro COD de Coimbra são dos 0 aos 100 anos”, mas esse número máximo foi ultrapassado, com a presença de “uma senhora com 102 anos”.

O último concerto da tournée ‘Há Pressa no Ar’, do Coro do COD para as JMJ 2023, realizou-se este domingo, “com cerca de 70 vozes e 15 músicos, sob a batuta do padre João Paulo Vaz”, com direção musical de José Rebola e direção técnica de Filipe Ferreira, membros da banda conimbricense ‘Anaquim’, no Centro de Artes e Espetáculos (CAE) da Figueira Foz, com “arte ligada à dança” e um teatro “a convidar famílias a serem famílias de acolhimento” e os jovens a participarem e a fazerem parte deste projeto da JMJ Lisboa 2023.

O coordenador do COD Coimbra adianta ainda que vão existir mais oportunidade de ouvir o coro a cantar, por exemplo, na Peregrinação Diocesana a Fátima, da parte da tarde do dia 8 de julho, na Basílica da Santíssima Trindade, e na Missa de envio para a JMJ, a 29 de julho.

Falta um mês para começarem os ‘Dias nas Dioceses’, a semana anterior à Jornada em Lisboa, e Coimbra é umas 17 dioceses portuguesas que vai acolher peregrinos de 26 a 31 de julho.

Hugo Monteiro destaca que apostaram “muito forte”, desde o início, nas ‘famílias de acolhimento’, porque muitos dos membros da equipa do COD viveram essa experiência”, e perceberam “o quanto é bom para quem é acolhido, mas também para quem acolhe”.

“Já passamos as 2300, mais de 7 mil pessoas vão ser acolhidas em famílias. Há zonas que já têm famílias para todos os peregrinos, há algumas dificuldades nas partes urbanas, já era esperado. Mas continuamos a trabalhar, a divulgar, juntamente com os Comités Territoriais e locais de acolhimento”, acrescentou.

Hugo Monteiro adianta que vão entregar “em breve” um caderno espiritual para as famílias de acolhimento, que vão poder usar para a preparação dos DND, “para os dias, e para o que vem depois, realçando que a diocese tem “cerca de 1800 voluntários inscritos, continuam a inscrever-se, e os números estão muito bons”.

Sobre estes ‘Dias nas Dioceses’, o entrevistado afirma que “onde vai acontecer efetivamente a parte mais importante é nas comunidades, nos lugares de acolhimento”, e do programa salienta o momento diocesano, no dia 29 de julho, que começa, de tarde, com oração e reconciliação, no Mosteiro de Santa Clara a Velha, e depois vão para a Praça da Canção, onde “os peregrinos internacionais trazem a sua arte, música e a dança”, a Eucaristia, às 18h00, e, durante a noite, “música com bandas reconhecidas da cidade”.

O bispo de Coimbra, D, Virgílio Antunes, num vídeo publicado nas redes sociais, convidou as pessoas a “fazer parte desta oportunidade única de serem família de acolhimento”, explicando que “basta um chão e vontade de acolher”.

CB/OC

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Agência ECCLESIA

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