Layla Kamila Santos, a caminho da sua quinta Jornada, sublinha que cada encontro é uma «experiência única»
Lisboa, 24 jul 2023 (Ecclesia) – A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) anunciou que 10 mil peregrinos do país vão participar na JMJ Lisboa 2023, acompanhados por 30 bispos, 900 padres e 300 voluntários.
Layla Kamila Santos, membro da Pastoral Juvenil do Brasil, prepara-se para participar na sua quinta edição internacional da JMJ, integrando uma delegação de 30 jovens que acompanha os bispos.
“Cada Jornada Mundial da Juventude tem um gosto, um sabor, uma experiência única. O meu coração de peregrina está muito alegre, por ter conseguido chegar a mais uma Jornada, apesar de tantas dificuldades, de ter saído de uma pandemia”, referiu hoje, em declarações à Agência ECCLESIA.
“O nosso coração já está em Lisboa e os nossos pés a caminho”, adianta.
A entrevista admite o impacto financeiro da crise provocada pela Covid-19, mas testemunha a “providência de Deus” em cada detalhe necessário para a participação no encontro mundial, que Portugal recebe pela primeira vez.
“Alegro-me por fechar a minha mala e partir rumo a Lisboa, para viver essa experiência, como missionária. Tenho no meu coração esse desejo de servir o Senhor, cada dia mais”, acrescenta.
A responsável assume que está “muito ansiosa” para ouvir as mensagens do Papa Francisco e pelo encontro com a juventude de todo o mundo.
“Não estamos sós: no rosto de cada jovem, de cada participante na Jornada, está a presença de Deus”, acrescenta.
Como brasileiros, queremos levar a nossa alegria, a nossa espontaneidade, também o desejo de evangelizar. E queremos trazer de Lisboa essa experiência única que é participar de uma Jornada Mundial da Juventude”.
A Comissão Episcopal para a Juventude da CNBB tem apoiado a delegação brasileira no processo de preparação com o fornecimento de informações e também no acompanhamento de um grupo, que representa as diversas realidades juvenis do país.
“Inspirados na ‘Laudato Si’ levaremos às juventudes do mundo inteiro essa consciência, preocupação e ação para preservar o planeta, a Casa Comum”, refere o bispo da Diocese de Imperatriz e presidente da Comissão Episcopal, D. Vilsom Basso.
Ao grupo do Brasil somam-se seis bolsistas e nove voluntários de longa duração, que estão em Lisboa para ajudar na organização da JMJ.
O presidente da Comissão Episcopal para a Juventude aponta a uma JMJ inspirada na encíclica ‘Fratelli Tutti’ (todos irmãos), do Papa Francisco, na qual se convocam todos os jovens a ser uma “onda de paz, de entendimento, de construção de pontes, de diálogo que possibilite à humanidade ser uma só”.
OC
