JMJ 2019: O Papa vai estar em «comunicação direta» com os jovens

Secretário do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida valorizou a proximidade entre as jornadas e o sínodo sobre os jovens

Foto Agência ECCLESIA/PR, chegada do Papa ao Panamá

João Pedro Gralha e Paulo Rocha, enviados da Agência ECCLESIA ao Panamá

Cidade do Panamá, 24 jan 2019 (Ecclesia) – O secretário do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida valorizou a proximidade entre a Jornada Mundial da Juventude e o Sínodo dos Bispos e disse que o Papa “vai estar sempre em comunicação direta” com os participantes.

“Ele sente-se muito à vontade quando fala em espanhol”, afirmou o padre Alexandre Mello em declarações à Agência ECCLESIA, referindo que o Papa “precisa de olhar para as pessoas para saber o que deve dizer”.

“O Papa para, olha e inspira-se e começa a falar com um coração, de maneira mais profunda. Isso vai ser uma constante nestas jornadas”, afirmou o secretário do dicastério do Vaticano que coordena o setor da pastoral da Igreja Católica junto dos jovens.

Foto Agência ECCLESIA/PR, padre Alexandre Mello, secretário do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida

Para o padre Alexandre Mello, o Papa deverá deixar uma “mensagem de confiança, de esperança” na Jornada Mundial da Juventude (JMJ) que decorre no Panamá, motivando os participantes ao “protagonismo” na Igreja e na sociedade.

O lugar onde os jovens têm de fazer confusão é na sua diocese, junto ao seu bispo ao seu pároco e também a nível social, na transformação da sociedade, a nível político, na transformação da realidade concreta dos seus países”, sublinhou.

A realização da JMJ poucos meses após o Sínodo dos Bispos sobre a Juventude foi valorizada pelo secretário do dicastério romano, afirmando que a jornada “é uma oportunidade para colocar em prática o que o sínodo pede”.

O padre Alexandre Mello indicou que os três dias de catequeses durante a JMJ são uma oportunidade para a Igreja escutar os jovens, numa semana onde eles são protagonistas, uma vez que “quase tudo o que se produz é feito pelos jovens”.

O sacerdote, natural do Brasil, sustentou ainda que a realização da JMJ no Panamá “é um exercício concreto de atenção às periferias” e de aprendizagem com o povo latino-americano, que coloca “todo coração naquilo que se faz”.

A JMJ 2019 decorre entre 22 e 27 de janeiro, tem como lema «Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua Palavra» e realiza-se pela primeira vez na América Central.

PR

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Agência ECCLESIA

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