Gondomar, 26 jan 2019 (Ecclesia) – O Secretariado Diocesano da Pastoral Juvenil do Porto (SDPJ-Porto) está a dinamizar a iniciativa ‘Panamá in Douro’, ligada à Jornada Mundial da Juventude 2019, que está a decorrer no Panamá,
“Cada vez que vamos rejuvenescemos”, afirmou à Agência ECCLESIA Sérgio Rodrigo Mendes que já esteve em seis JMJ.
Das várias edições internacionais em que participou não tem dúvidas que Toronto em 2005, no Canadá, ficou na memória e “toca mesmo no fundo do coração” porque estava atrás das barreiras de segurança, quando o Papa João Paulo II estava prestes a passar, e os polícias mandaram os jovens avançar.
“Conseguimos estar quase frente a frente com o Papa. Marca de maneira especial estar com o líder a Igreja Católica, tenho muito carinho e afeto, marcou na minha juventude inicial”, testemunhou.
Seja em Paris, Roma, Toronto, Colónia, Madrid ou Cracóvia, Sérgio Rodrigo Mendes considera que a juventude que “está sempre a ser posta no ativo” mostra a sua fé.
“Somos convidados a rezar, a partilhar as experiências vividas nas nossas paroquias e dioceses”, realçou à margem do ‘Panamá in Douro’ que começou esta manhã e termina domingo.
A iniciativa do SDPJ-Porto tem como centro o pavilhão multiusos de Gondomar, após a manhã com catequeses em diversos locais desta vigararia.
O bispo do Porto, D. Manuel Linda, afirmou que os participantes estão “em sintonia com o Santo Padre” que está no Panamá; o diretor do Secretariado Diocesano da Pastoral Juvenil, padre Jorge Rocha Nunes, realçou a vigília de oração, esta noite, e a Missa este domingo, como dois dos principais momentos deste encontro.
A irmã Ana Paula Conceição viveu três encontros e considera que a JMJ “é oportunidade” de todos os jovens se puderem encontrar numa “forma simples de viver” onde “se dedicam ao mesmo, à oração, formação e convívio” numa “descoberta de uma Igreja alegre, jovem e viva”.
“Traz também para a vida o desejo de ser cristão e alegria de ser cristão e não fica só na semana que se vive mas também na vida do dia a dia”, referiu a Franciscana Missionária de Nossa Senhora da sua experiência em Colónia, Madrid e Cracóvia.
Neste contexto, a irmã Ana Paula Conceição, que também é assistente do movimento GIOFRATER, salienta que a JMJ “compromete” na medida em que cada jovem “se compromete, se percebe parte de uma Igreja e quer descobrir o seu caminho”.
Armindo Marinho considera que tanto a Jornada Mundial da Juventude em Cracóvia 2016, a sua primeira experiência, ou a atual edição internacional no Panamá estão, “constantemente, a relembrar” que, cada vez mais “há jovens a acreditar em Cristo e nesta mensagem de união e de amor”.
“Foi a melhor experiência da minha vida, estar em Cracóvia com milhões de jovens, várias línguas, culturas, relembra-nos e recorda-nos que a fé está viva e está nos jovens”, referiu.
O Papa Francisco está no Panamá a presidir à primeira JMJ na América Central, onde Portugal está representado com cerca de 300 elementos de várias dioceses e movimentos, a que se somam 30 voluntários, acompanhados por seis bispos.
CB/OC