JMJ 2013: Mais de 20 mil agentes garantem segurança do encontro

Dispositivo foi reforçado após recentes manifestações no Brasil

Rio de Janeiro, Brasil, 22 jul 2013 (Ecclesia) – A segurança do Papa Francisco e dos participantes da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2013 tem no total mais de 20 mil pessoas, com 10 200 elementos das Forças Armadas e 10 mil entre Polícia Militar e Federal.

O Centro de Coordenação de Defesa de Área do Rio de Janeiro (CCDA/RJ), que pertence ao Ministério da Defesa, e a Secretaria de Segurança Pública são os responsáveis pela defesa e segurança do maior encontro de jovens, organizado pela Igreja Católica.

Segundo o general José Alberto da Costa Abreu, coordenador do CCDA/RJ, “o exército está preparado para diversos tipos de ocorrência”.

O coordenador recorda que todos podem ajudar e confia na colaboração da população, que “respeitará a pessoa do Papa”.

O porta-voz do Vaticano disse na última semana ter “total confiança” nas autoridades brasileiras e descartou qualquer receio perante eventuais protestos populares.

“Vamos com total serenidade, sabendo que estas manifestações não têm nada de específico relativamente ao Papa e à Igreja”, declarou o padre Federico Lombardi.

O CCDA será responsável pela segurança de Guaratiba e a Polícia Militar, de Copacabana, para além de toda a cidade.

O ‘Campus Fidei’, que acolherá os atos finais de sábado e domingo, terá 1200 homens fardados distribuídos pelos 22 lotes: 800 homens do Exército, 300 da Força Nacional de Segurança Pública, 100 do Batalhão de Guarda.

Ao todo serão sete mil agentes de segurança na região de Guaratiba.

O Exército terá 400 militares na área do altar no ‘Campo da Fé’ e 94 torres de vigilância.

Os soldados não usarão armas letais e não letais no ‘Campus Fidei’ mas, num perímetro de quatro quilómetros, os agentes de segurança estarão armados; só serão revistadas as pessoas que ficarem na área do altar.

O exército terá 14 pontos de proteção de abastecimento de água, de energia, de telecomunicações e de transporte e as tropas, que têm poder de efetuar detenções, ficarão dentro dos quartéis e apenas sairão para as ruas em caso de extrema necessidade.

As ações de defesa das Forças Armadas serão para força de contingência, defesa de estruturas estratégicas, defesa aeroespacial e controle de espaço aéreo, defesa cibernética, defesa da área marítima e fluvial, defesa química, biológica, radiológica e nuclear, prevenção, repressão e combate ao terrorismo, utilização de helicópteros, cooperação nas fronteiras, e fiscalização de explosivos.

A 28ª Jornada Mundial da Juventude vai decorrer entre terça-feira e domingo no Rio de Janeiro e tem como lema ‘Ide e fazei discípulos de todos os povos’, expressão baseada no evangelho segundo São Mateus.

Esta será a segunda vez que uma cidade sul-americana acolhe a edição internacional da JMJ, depois de Buenos Aires (Argentina), em 1987, na primeira ocasião em que a iniciativa criada por João Paulo II (1920-2005) saiu de Roma.

O Papa Francisco vai participar nos atos conclusivos deste encontro internacional de jovens promovido pela Igreja Católica, naquela que é a primeira viagem ao estrangeiro do pontificado.

CB/OC

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